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Papel da glia CEPsh na regulação da proteostase e do envelhecimento em C. elegans

Processo: 23/17778-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Evandro Araújo de Souza
Beneficiário:Maria Fernanda Kobayashi Rossi
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/05851-8 - Mecanismos de regulação da proteostase em tecidos periféricos pelo sistema nervoso, AP.GR
Bolsa(s) vinculada(s):25/04375-6 - Desvendando o Papel da Glia CEPsh de C. elegans na Função Imune e na Resistência a Patógenos, BE.EP.MS
Assunto(s):Caenorhabditis elegans   Envelhecimento   Glia   Neurobiologia   Proteostase   Análise de sequência de RNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | elegans | Envelhecimento | glia | Neurobiologia | Proteostase | RNA-seq | Fisiologia do Envelhecimento

Resumo

A regulação não-autônoma da proteostase de tecidos periféricos por neurônios em animais é um fenômeno já conhecido há pelo menos uma década. Entretanto, apenas recentemente, foi demonstrado no modelo de Caenorhabditis elegans que células da glia também são capazes de promover este tipo de regulação. Foi verificado que a ativação de vias de estresse (UPRER/XBP-1, UPRMT/JMJD-1.2 e HSR/HSF-1), em células gliais astrocyte-like CEPsh promove o aumento da longevidade. Por outro lado, animais que carecem deste tipo celular podem apresentar maior sensibilidade a agentes desestabilizadores da proteostase, como a tunicamicina. Porém, os mecanismos de como esse tipo celular é capaz de regular a proteostase do organismo ainda não foram elucidados. Neste projeto, investigaremos primeiramente se a atividade glial é importante para o aumento de longevidade observado em alguns mutantes longevos (eat-2, daf-2 e raga-1) nos quais previamente foi descrito que o sistema nervoso tem papel central na regulação da longevidade. O nematoide C. elegans é um dos poucos modelos em que é possível remover a glia sem que ocorra morte neuronal. Isso permite uma investigação in vivo das consequências fisiológicas da ausência desse tipo celular. Assim, realizaremos um RNA-seq na linhagem AGD2173, que possui a expressão de uma proteína caspase sob a regulação do promotor CEPsh-glia específico, levando assim, à eliminação dessas células. Os alvos de interesse com expressão alterada serão validados por qRT-PCR. Em particular, queremos entender porque a participação dessa glia na regulação da proteostase sistêmica e, além disso, a análise do transcriptoma desses animais pode revelar alterações fisiológicas no sistema nervoso do animal, que serão explorados a fundo. Esse projeto pode ser pioneiro em revelar qual a participação da glia no envelhecimento, abrindo a perspectiva para estudos futuros em mamíferos.

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