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Avaliação do tratamento com estradiol em doadores em morte encefálica após o transplante pulmonar: mobilização leucocitária

Processo: 23/12247-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Fernanda Yamamoto Ricardo da Silva
Beneficiário:Giovanna Wellichan Vilela Silva
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estradiol   Inflamação   Morte encefálica   Transplantes   Imunidade inata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estradiol | Inflamação | morte encefálica | transplante | Sistema imune inato

Resumo

O transplante de órgãos ainda é uma das principais alternativas disponíveis para pacientes que não possuem outra opção de tratamento. Em casos de doadores acometidos por morte encefálica (ME), o quadro inflamatório sistêmico decorrente da condição é uma das principais questões a ser avaliada, tanto no doador, como no receptor. A ME leva a um conjunto de alterações metabólicas, imunológicas e hemodinâmicas, acompanhada por um quadro inflamatório que afeta os órgãos das mais diversas maneiras. O pulmão é um dos órgãos mais sensíveis a esse processo inflamatório, e acaba sendo extremamente prejudicado. A importância do estudo dos enxertos e técnicas de manutenção do doador é evidenciado tanto pelo baixo número de transplantes de pulmão no Brasil, como pela decrescente porcentagem de sobrevivência de pacientes transplantados nos anos seguintes ao procedimento. Além disso, fatores como o dimorfismo sexual também afeta o prognóstico dos pacientes. Estudos experimentais evidenciam um quadro inflamatório pulmonar mais grave em ratas submetidas ao transplante de pulmão, quando comparadas com ratas previamente ovariectomizadas, e machos da mesma espécie, apontando a influência da redução dos hormônios sexuais femininos (HSF) após ME. O estradiol, um dos hormônios sexuais femininos do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano (HHO), é frequentemente avaliado quanto à sua função anti-inflamatória e o seu papel sobre os mais diversos órgãos, sendo utilizado em diversas linhas de pesquisas como choque hemorrágico, isquemia e sepse. Assim, o objetivo deste presente estudo será avaliar os efeitos do tratamento do estradiol na inflamação pulmonar de ratos, fêmeas e machos, submetidos à ME e transplante pulmonar unilateral, investigando (1) a mobilização de leucócitos no tecido pulmonar e sanguíneo após o transplante, (2) a produção sistêmica e local de mediadores inflamatórios, e (3) a expressão proteica de fatores relacionados ao processo inflamatório no pulmão.

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