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Quantos por cento de redução da força de preensão manual determina o declínio da velocidade de caminhada em pessoas com 60 anos ou mais?

Processo: 23/14294-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2024
Vigência (Término): 31 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Tiago da Silva Alexandre
Beneficiário:Yasmin Oliveira Machado
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Mobilidade   Geriatria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Declínio | Força Neuromuscular | Mobilidade | Pessoas Idosas | Gerontologia

Resumo

Diversos estudos estabeleceram diferentes pontos de corte da força de preensão manual como um indicativo do risco de declínio da mobilidade. Contudo, ainda não dispomos de estudos longitudinais que tenham explorado o quanto de redução da força de preensão manual, em porcentagem, seria capaz de determinar o declínio da velocidade de caminhada ao longo do tempo bem como em diferentes faixas etárias. Diante deste cenário, o presente estudo objetiva verificar o quanto de diminuição da força de preensão manual, em termos proporcionais, seria capaz de indicar declínio da velocidade de caminhada em diferentes faixas-etárias durante doze anos de acompanhamento. Para responder tal pergunta de pesquisa serão utilizados os dados do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA). Tais dados são disponibilizados ao grupo de Estudos em Epidemiologia e Envelhecimento (GEPEN), graças ao International Collaboration of Longitudinal Studies of Ageing (InterCoLAging), um consórcio de Estudos Longitudinais liderado pelo orientador desta proposta, financiado pelo CNPQ, e sediado no Departamento de Gerontologia onde este estudo será realizado. Portanto, será realizado um estudo longitudinal envolvendo 7.666 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos de idade acompanhadas durante doze anos. Serão excluídos na linha de base aqueles que apresentarem limitação da mobilidade, ou seja, velocidade de caminhada d 0.8 /s. A exposição de interesse será o declínio da força de preensão manual em termos proporcionais ao longo do período de acompanhamento. O desfecho de interesse será a velocidade de caminhada em metros/segundo. Serão realizados três modelos mistos lineares generalizados (MMLG): 1) para os participantes com 60 a 69 anos na linha de base; 2) para os participantes com 70 a 79 anos de idade; 3) para os participantes com 80 anos e mais na linha de base. Todos os modelos serão controlados por características sociodemográficas, comportamentais e clínicas. Espera-se que haja uma diferença na percentagem de perda da força de preensão manual capaz de influenciar o declínio da velocidade de caminhada entre as diferentes faixas etárias. Acredita-se que perdas maiores sejam necessárias para comprometer a velocidade de caminhada em estratos etários mais jovens enquanto perdas menores já sejam capazes de comprometer a velocidade de caminhada em estratos etários mais velhos. Este estudo pretende contribuir com informações acerca da taxa de declínio da força que impliquem no declínio da mobilidade de forma a permitir que profissionais da saúde tenham parâmetros para identificar pessoas sob risco de declínio da mobilidade na prática clínica em consultas de acompanhamento.

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