Bolsa 21/14035-7 - Oncologia, Macrófagos - BV FAPESP
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Estudo de vesículas extracelulares de Carcinoma Epidermóide na modulação da resposta imune de macrófagos e células dendríticas e sua comunicação com o microambiente tumoral

Processo: 21/14035-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Adriana Franco Paes Leme
Beneficiário:Elyara de Oliveira Safra
Instituição Sede: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/18496-6 - O papel do álcool na transformação de células orais mediada por vesículas extracelulares, AP.TEM
Assunto(s):Oncologia   Macrófagos   Proteômica   Vesículas extracelulares   Carcinoma de células escamosas   Resposta imune   Imunomodulação   Células dendríticas   Microambiente tumoral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Macrófagos | proteômica | vesículas extracelulares | Oncologia

Resumo

O carcinoma epidermóide de boca (CEC) apresenta alta incidência e mortalidade em todo o mundo. Para o início e progressão do câncer é fundamental a comunicação entre células tumorais e o microambiente tumoral (MT), e essa comunicação pode ocorrer por meio de vesículas extracelulares (VEs). O MT é composto por diversas populações celulares, entre elas os macrófagos associados a tumores (TAM) e as células dendríticas (DCs). TAMs compreendem diferentes subtipos, sendo o M2 mais prevalente e associado à tolerância imunológica. DCs são recrutadas ao MT por fatores derivados do tumor e estroma que podem modular essas células resultando em DCs deficientes, podendo adquirir perfil regulatório e imunossupressor. Entretanto, os mecanismos envolvidos na modulação de células imunes durante o desenvolvimento tumoral ainda são pouco conhecidos, e entre eles, está o papel de VEs na iniciação do câncer e transformação maligna. Assim, a hipótese deste estudo é que VEs obtidas de lesões potencialmente malignas (leucoplasia oral, LO) modulem macrófagos (M) e DCs, e suas respectivas VEs, contribuindo para manutenção de um ambiente tolerante e escape imunológico e, em consequência, aumentando a permissividade para o desenvolvimento de CEC. Para responder essa hipótese, (1) VEs de LO e CEC, como também de queratinócitos e fibroblastos isolados desses tecidos, serão caracterizadas por rastreamento de nano partículas (NTA) e submetidas a ensaios de polarização de Ms e ativação de DCs de pacientes saudáveis e serão caracterizadas por meio de imunofenotipagem e ELISA. (2) Para investigar o efeito dessas VEs em Ms e DCs, as VEs das células imunes serão caracterizadas quanto ao número, tamanho e forma por NTA, criomicroscopia e microscopia eletrônica de transmissão (MET), e molecularmente, por metabolômica, lipidômica e proteômica. (3) Em seguida, as VEs de Ms e DCs serão avaliadas quanto ao seu efeito na proliferação de linfócitos e caracterização de suas subpopulações. (4) Finalmente, a partir da combinação dos resultados das ômicas, proteínas diferenciais serão selecionadas para os ensaios de neutralização em VEs para análise de reversão de fenótipos de linfócitos. Em conjunto, esse estudo visa revelar alvos em VEs que estejam envolvidos na promoção de um microambiente tolerante favorecendo a iniciação e progressão de carcinoma epidermóide de boca. (AU)

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