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A história de formação da via láctea e outras galáxias próximas através do estudo da fotometria de grande campo do S-PLUS

Processo: 24/02676-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Estelar
Pesquisador responsável:Claudia Lucia Mendes de Oliveira
Beneficiário:Guilherme Fabricio Bolutavicius
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/51680-6 - Explorando o universo: da formação de galáxias aos planetas tipo-Terra, com o Telescópio Gigante Magellan, AP.ESP
Assunto(s):Formação e evolução da galáxia   Aglomerados globulares   Fotometria   Abundância dos elementos químicos   Abundância estelar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abundancias Químicas Estelares | Aglomerados Globulares | Formacao de Galaxias | fotometria | Formação de galáxias

Resumo

O modelo cosmológico lambda-Cold Dark Matter (lambda-CDM) prevê um processo de formação hierárquico das estruturas presentes no universo, de modo que galáxias como a nossa devem ter começado suas histórias muito menores do que são hoje mas se constituiram a partir da canibalização de sistemas de menor massa. Com o advento do levantamento Gaia, em especial, mais recentemente, seu 3º data release, tem-se dados muito precisos sobre a cinemática de um grande número de estrelas. Desta forma, nos últimos anos, muito avanço tem sido feito no estudo de populações estelares acretadas na nossa Galáxia, principalmente no halo próximo ao sol, de modo que cada vez mais a história de formação da Via Láctea, através dos seus mergers, tem sido delineada. A primeira etapa deste trabalho parte da ideia de tentar caracterizar chemo-dinamicamente estas sub-estruturas do halo, para entender melhor suas origens e relações intrínsecas. Isto pode ser feito através de dados fotométricos como o do S-PLUS, tendo em mente um método para obter metalicidades para estas estrelas, e.g. com aprendizado de máquina. A grande vantagem do uso de dados fotométricos é basicamente numérica, visto que com fotometria é possível observar muito mais estrelas em muito menos tempo, portanto resultando em uma amostra mais significativa. Visto que o processo de formação da nossa Galáxia não deve ser único, planejamos também estudar algumas galáxias próximas (d r 30 Mpc), mas fora do Grupo Local, como a galáxia de Sculptor, Centauros A e outras galáxias de interesse, e.g. membros do CLoGS. Nestes casos, como estão muito distantes para utilizarmos estrelas individuais, utilizaremos aglomerados globulares, já que estes brilham o suficiente para poderem ser detectados ainda fora do grupo local e têm a vantagem de serem populações estelares simples e, portanto, mais fáceis de serem modeladas. Para isto iremos adaptar o método de Buzzo et al. (2022) para detectarmos candidatos a aglomerados globulares nestas galáxias e determinar parâmetros relevantes como sua distribuição de metalicidades e possivelmente também de velocidades radiais. Deste modo, a partir também de uma melhor caracterização das populações de aglomerados em outras galáxias próximas podemos analisar a validade de modelos de formação das galáxias e entender melhor o papel da acreção de galáxias satélites menores, e fusões de maneira geral, neste processo. (AU)

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