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Biomecânica da musculatura mandibular e hábitos alimentares em Pterosauria

Processo: 23/11296-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2024
Vigência (Término): 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Hussam El Dine Zaher
Beneficiário:Rodrigo Vargas Pêgas
Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vertebrados   Pterosauria   Biomecânica   Hábitos alimentares   Mandíbula   Mesozoico   Nicho ecológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecânica | hábitos alimentares | Mesozóico | miologia | Nichos Ecológicos | Pterosauria | Paleozoologia de vertebrados

Resumo

Os pterossauros (répteis arcossauros) são répteis extintos que viveram entre o Triássico Superior ao Cretáceo Superior, tendo sido os primeiros vertebrados a conquistar o voo ativo. Embora estudados há mais de 200 anos, ainda há muitas questões controversas em relação a esse grupo, incluindo a evolução e a diversidade dos hábitos alimentares entre as diferentes linhagens - dado este de fundamental importância para a história evolutiva do grupo. As hipóteses alimentares existentes para pterossauros ainda carecem fortemente de testes de abordagem biomecânica, especialmente com o auxílio de reconstruções virtuais 3D. O presente projeto se propõe a reconstruir tridimensionalmente a musculatura mandibular e inferir a força de mordida de oito espécies de pterossauros pertencentes a distintas linhagens, abarcando uma extensão temporal do Jurássico Tardio ao Cretáceo Tardio. Esse estudo biomecânico envolve a reconstrução virtual em 3D de modelos osteomusculares dessas espécies e a comparação entre as forças de mordida de cada uma delas - utilizando assim tecnologia de ponta que produzirá algo inédito para pterossauros. Resultados obtidos por estudos de biomecânica permitirão determinar de forma mais precisa as diferentes funções associadas à morfologia da mandíbula nessas espécies, permitindo assim determinar os padrões de adaptação alimentares morfofuncionais presentes nas diferentes linhagens de pterossauros e os nichos paleoambientais ocupados por esse grupo durante o Mesozoico. Um conhecimento mais aprofundado acerca dos nichos ocupados pelos pterossauros nesta faixa temporal terá grande impacto em temas de relevância ecológica, oferecendo uma base morfofuncional adequada para testar hipóteses macroevolutivas, tais como um possível caso de coevolução entre pterossauros frugívoros e as primeiras plantas angiospermas e ainda uma possível compartimentalização de nichos entre pterossauros e aves mesozoicas. (AU)

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