Os animais na filosofia de Nietzsche: temporalidade, moralidade e animalidade.

• Processo: 23/18346-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Vigência (Início): 01 de julho de 2024
• Vigência (Término): 30 de junho de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Henry Martin Burnett Junior
• Beneficiário: Newton Pereira Amusquivar Junior
• Supervisor: Vanessa Lemm
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Local de pesquisa: University Of Greenwich, Greenwich Campus, Inglaterra
• Vinculado à bolsa: 22/03434-0 - Os animais de Zaratustra, BP.PD
• Assunto(s): Eterno retorno Moralidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: além-do-homem | animalidade | eterno retorno | moralidade | animalidade

Resumo

Em Assim falou Zaratustra, é possível relacionar elementos do além-do-humano e do eterno retorno ao animal e sustentar que os animais conhecem imediata e naturalmente o eterno retorno, porque estão no momento do tempo e são corpos amorais. A hipótese aqui construída é que a noção de animalidade em Nietzsche está inserida na amoralidade e no tempo não cronológico, e refere-se à supramoralidade do além-do-humano e à temporalidade supracronológica do eterno retorno. Assim, as noções de instante e esquecimento no animal remetem ao eterno retorno e à amoralidade, que abrem espaço para a superação da moralidade no além-do-humano e a superação do tempo cronológico. Esta hipótese sobre animalidade, moralidade e temporalidade pode indicar que o além-do-humano se refere ao retorno de alguns aspectos da animalidade, principalmente através da tese da redenção do tempo.