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Relações entre associação micorrízica e acúmulo de alumínio em espécies lenhosas do Cerrado.

Processo: 23/12430-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Sara Adrian Lopez de Andrade
Beneficiário:Anna Carolina Gressler Bressan
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Micro-organismos endofíticos   Ecofisiologia vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Espécies lenhosas do cerrado | Fungos Endofíticos | Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) | respostas ecofisiológicas | Toxicidade do alumínio (Al) | Ecofisiologia vegetal

Resumo

O alumínio (Al) é o terceiro elemento mais abundante da crosta terrestre, e encontra-se naturalmente presente no solo na forma de óxidos e aluminossilicatos. Entretanto, em solos ácidos, com pH menor que 5, esses minerais podem ser solubilizados e liberar formas potencialmente fitotóxicas, como o Al3+, para a solução do solo. Associações simbióticas entre raízes e microrganismos do solo podem alterar padrões de absorção e acúmulo de Al pelas plantas, aumentando a resistência dos vegetais à toxicidade deste elemento. Fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) atuam na proteção das plantas contra a toxicidade do Al através de mecanismos indiretos, promovendo o aumento da absorção de nutrientes e mudanças na fisiologia das plantas, ou diretos, por meio do sequestro do Al em estruturas intra- e extrarradiculares, reduzindo a absorção deste metal pelos vegetais. A vegetação do Cerrado se desenvolve naturalmente sobre solos ácidos, com pH menor que 4 e alta saturação por Al trocável e as plantas lenhosas nativas deste ambiente podem ser acumuladoras ou não acumuladoras de Al. O presente estudo tem como objetivo avaliar o grau de colonização e a diversidade das comunidades fúngicas associadas às raízes de espécies acumuladoras e não acumuladoras de Al. Além disso, pretende-se avaliar se as comunidades fúngicas associadas às raízes estão envolvidas com o sequestro deste metal, principalmente nas espécies não acumuladoras, pois estas espécies apresentam baixas concentrações de Al em suas folhas, mesmo habitando solos com alta disponibilidade deste elemento.

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