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Variabilidade do campo paleomagnético para os últimos 10 Ma: Evidências para a assimetria hemisférica do campo geomagnético

Processo: 23/13612-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Gelvam André Hartmann
Beneficiário:Wellington Paulo de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Anomalia Magnética do Atlântico Sul   Geomagnetismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anomalia Magnética do Atlântico Sul | Campo Geomagnético | Paleodireção | paleointensidade | Variação paleosecular | Geomagnetismo

Resumo

O campo magnético da Terra (CMT) de origem interna exibe variações em diferentes escalas de tempo, desde anos até bilhões de anos. A análise integrada de dados de paleodireção e de paleointensidade para os últimos 10 Ma revela feições de campo não-dipolares que parecem semelhantes àquelas observadas em modelos de campo para escalas de tempo de séculos a milênios. A principal feição não-dipolar é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (SAA), que é caracterizada pelas mais baixas intensidades do campo total e responsável por importantes fenômenos do Clima Espacial. No entanto, a estrutura detalhada do CMT é limitada em grande parte pelas distribuições espacial e temporal dos dados paleomagnéticos. A escassez desses dados é bastante marcante no hemisfério sul e implica fortemente na construção de modelos paleomagnéticos. Este projeto de pesquisa tem por objetivo principal investigar o comportamento da variação paleosecular (VPS) e a morfologia do campo geomagnético médio (CGM) para o intervalo de tempo de 0-10 Ma. Pretende-se com isso: (i) contribuir com novos dados de paleodireção e paleointensidade absoluta em amostras de rochas vulcânicas em dois vulcões da Patagônia Norte Argentina; (ii) avaliar as anomalias de alta VPS e de baixa intensidade do CMT detectadas em alvos localizados na região do Atlântico Sul estende-se a região da América do Sul, a partir das estimativas da dispersão angular de polos geomagnéticos virtuais (PGVs) e intensidade média do campo geomagnético; e (iii) avaliar se as simulações numéricas de geodínamo reproduzem estimativas de dispersão de PGVs e de anomalia de inclinação em função da latitude, que são compatíveis aos modelos estatísticos de VPS e CGM para o período de 0-10 Ma. Este novo conjunto de dados e avaliações estatísticas fornecerão informações acerca da estrutura e variabilidade do campo paleomagnético para os últimos 10 Ma.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE OLIVEIRA, WELLINGTON P.; HARTMANN, GELVAM A.; TERRA-NOVA, FILIPE; PASQUALON, NATALIA G.; SAVIAN, JAIRO F.; LIMA, EVANDRO F.; DA LUZ, FERNANDO R.; TRINDADE, RICARDO I. F.. Long-term persistency of a strong non-dipole field in the South Atlantic. NATURE COMMUNICATIONS, v. 15, n. 1, p. 10-pg., . (23/04179-7, 22/03086-2, 23/13612-6)