Bolsa 23/15918-5 - Evolução, Filogenia - BV FAPESP
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Freud e a sexualidade. A psicanálise entre antropologia e teoria da evolução

Processo: 23/15918-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 26 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 25 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Janaina Namba
Beneficiário:Janaina Namba
Pesquisador Anfitrião: Raluca Soreanu
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University Of Essex, Inglaterra  
Assunto(s):Evolução   Filogenia   Instinto   Pulsão   Repressão   Sexualidade   Filosofia da psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução | Filogenia | instinto | Pulsão | Repressão | Sexualidade | Filosofia da Psicanálise

Resumo

Esse projeto tem como objetivo examinar em que medida a teoria freudiana se alicerça de maneira maciça na teoria darwiniana da evolução. Através do questionamento a respeito da interdição ao incesto e da exogamia, que também se fundamenta em observações realizadas por Darwin, Freud se baseia em dados fornecidos pelos estudos de antropologia para formular uma teoria genealógica do aparelho psíquico calcada na repressão dos desejos incestuosos. Entendemos que a apropriação dessas duas disciplinas, a teoria da evolução de Darwin e a antropologia contemporânea à Freud, ocorra de diferentes maneiras. Se por um lado Freud propõe uma origem do aparelho psíquico, exposta em Totem e Tabu (1913), tal como Darwin propõe uma genealogia humana em The Descent of man, and Selection in relation to Sex (1871), ao mesmo tempo que se questiona quanto à própria validade metodológica de sua proposta, por parecer por vezes "fantasiosa". Por outro lado, tem para si que essas incertezas são inerentes às próprias suposições e para isso se certifica de que sua teoria não é mera "fantasia" uma vez que se pode deduzir o funcionamento da repressão ao incesto no aparelho psíquico a partir dos dados apresentados pela antropologia quanto à interdição social e universal do incesto.

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