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Cestos de conhecimentos para o cuidado e a saúde: as mulheres rionegrinas como filhas de Amaro e suas redes inter-étnicas em São Gabriel da Cachoeira

Processo: 24/03932-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:José Miguel Nieto Olivar
Beneficiário:Elizangela da Silva Costa
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06897-9 - Cosmopolíticas do cuidado no fim-do-mundo: gênero, fronteiras e agenciamentos pluriepistemológicos com a saúde pública, AP.JP2
Assunto(s):Antropologia médica   Mulheres indígenas   Saúde da mulher   Rio Negro   Amazonas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conhecimento | cuidado | Mulheres indigenas | Rio Negro | Saúde | Antropologia da Saúde em contextos indígenas e amazônicos

Resumo

Este projeto tem como ponto de partida uma mulher indígena, artesã, agricultora, mãe, professora, liderança, falante da língua nheengatu e pesquisadora de mestrado em Saúde Pública na USP. Habitante da Terra Indígena Cue-Cue Marabitanas, no município de São Gabriel da Cachoeira/Amazonas. Essa pesquisa tem como objetivo impulsionar os conhecimentos do saber feminino e os efeitos do Kariãma/Cestos de Conhecimentos, através das narrativas da criação da humanidade e da casa ancestral Mulher Indígena - o mito da mulher primordial chamada "Amaro", através do qual serão contadas as vivências das mulheres rionegrinas Baré, na prática produtiva de adquirir conhecimento, ritual que mantém um vínculo do presente com o seu passado, contado por um olhar feminino. Além disso, esta pesquisa afirma o "Conhecimento Indígena Baré" - ensinamentos herdados conforme a mitologia e os rituais do povo Baré - e a "Medicina Tradicional", que visa o cuidado e o resguardo do corpo, mente e território. Reafirma, ainda, que as mulheres rionegrinas, que perpassaram por diversas formas de colonização e cobiça de poder e riqueza, continuam mantendo vivas as suas memórias ancestrais. Por meio da escrevivência, será feito o registro de histórias, cantos, ritos de passagem do kariãma, alimentos, ornamentos, línguas, lugares sagrados e plantas medicinais, que atualmente se encontram apenas na prática da oralidade. Com isso, espera-se trazer para o espaço acadêmico as relações sociais que se constroem entre as mulheres rionegrinas. O diálogo será realizado com as mulheres do povo Baré e Baniwa que estão próximo ao lago da Amaro, com as mulheres do povo Tuyuka do contexto urbano, e com as mulheres do povo Dâw que estão em frente ao município de São Gabriel da Cachoeira, para compreender como são feitas as redes de cuidado. (AU)

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