Avaliação e monitoramento da terapia fotodinâmica em câncer de pele do tipo não-melanoma in-vivo usando imagens espacialmente moduladas

• Processo: 24/00206-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Vigência (Início): 01 de abril de 2024
• Vigência (Término): 30 de junho de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física
• Acordo de Cooperação: CNPq - INCTs
• Pesquisador responsável: Vanderlei Salvador Bagnato
• Beneficiário: Luismar Barbosa da Cruz Junior
• Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 14/50857-8 - INCT 2014 - de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida, AP.TEM
• Assunto(s): Neoplasias cutâneas Monitoramento Terapia fotodinâmica Biofotônica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Câncer de pele | Imagem no domínio da frequência espacial | Imagens moduladas | Monitoramento | Terapia Fotodinâmica | Biofotônica

Resumo

A Terapia Fotodinâmica (PDT) tem se destacado como uma abordagem promissora no tratamento de diversas formas de câncer, com particular ênfase no câncer de pele não-melanoma. O câncer de pele é um problema de saúde pública no Brasil, dada a sua alta incidência e o fato de o país possuir uma extensa faixa tropical, onde a exposição solar é frequente ao longo do ano. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que o câncer de pele corresponda a mais de 30% de todos os casos de câncer registrados no Brasil. Objetivando ampliar a eficiência da PDT e compreender a resposta individual dos pacientes, este projeto propõe monitoramento dos pacientes submetidos a esse tratamento por meio da técnica de Imagem no Domínio da Frequência Espacial (SFDI), que é uma técnica de imagem não-invasiva, podendo ser potencialmente promissora para avaliar o impacto da PDT nos tecidos tumorais. Mediante a utilização de padrões senoidais projetados nos tecidos e a subsequente análise das imagens resultantes, o SFDI pode oferecer dados quantitativos sobre a saturação de oxigênio (SpO2) local, regeneração dos tecidos após a remoção do tumor e na identificação de possíveis áreas de necrose, através a avaliação dos coeficientes ópticos de absorção e espalhamento. Colaborações com instituições médicas, como o Hospital Amaral Carvalho em Jaú, facilitará a coleta de dados clínicos em pacientes e na realização de ensaios clínicos. A integridade e a segurança dos pacientes envolvidos serão asseguradas através de comitê de ética aprovado pelo hospital parceiro. Este projeto tem como objetivo último proporcionar um entendimento mais profundo da interação entre a PDT e os tecidos tumorais, bem como a capacidade de personalizar os protocolos de tratamento para cada paciente. Além disso, busca-se aprimorar os resultados clínicos da PDT e, consequentemente, aqualidade de vida dos pacientes diagnosticados com câncer de pele não-melanoma.