Bolsa 24/02655-9 - Estética, Jacques Rancière - BV FAPESP
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Hélio Oiticica e Lygia Clark: o regime estético na arte brasileira

Processo: 24/02655-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 01 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Paula Priscila Braga
Beneficiário:Paula Priscila Braga
Pesquisador Anfitrião: Michael Asbury
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of the Arts London (UAL), Inglaterra  
Assunto(s):Estética   Jacques Rancière   Filosofia da arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estética | Hélio Oiticica | Jacques Rancière | Lygia Clark | Filosofia da Arte

Resumo

Em fevereiro de 1969, o artista Hélio Oiticica inaugurou uma exposição na Whitechapel Gallery, Londres, na qual apresentou o "Éden", um campo multissensorial concebido para a fruição de uma experiência estética específica, que Oiticica nomeou de "Crelazer". Quando compreendido como conceito filosófico, o Crelazer recupera o vínculo entre a existência e a obra de arte, confrontando o diagnóstico hegeliano de que a arte não mais poderia trazer a satisfação das necessidades espirituais (diríamos, hoje, existenciais) que as épocas e os povos da antiguidade nela encontraram. O Crelazer investe-se do poder de descondicionar os comportamentos e instaurar no participador uma subjetividade que, a partir do que Oiticica denominou "auto-teatro" conduziria ao auto-fundar-se. Cinco décadas depois, em outubro de 2024, a Whitechapel gallery receberá uma grande mostra de Lygia Clark, importante interlocutora de Hélio Oiticica, com obras que focam nas obras participativas da carreira da artista e na hibridização entre arte e psicoterapia proposta por Clark. O período de pesquisa de 8 semanas em Londres propiciará o desenvolvimento de uma análise inédita das obras de Clark e de Oiticica a partir da conceituação proposta por Jacques Rancière do "regime estético da arte", bem como das propostas de Giorgio Agamben em "O Homem sem Conteúdo". O contato direto, de setembro a novembro de 2024, com as proposições de Lygia Clark na mostra curada pelo Prof. Michael Asbury, bem como a pesquisa no arquivo do crítico de arte inglês Guy Brett, atualmente localizado na biblioteca da Tate Gallery, resultarão em um artigo acadêmico e fundamentarão nos 24 meses a escrita de um livro sobre Filosofia da Arte Contemporânea a partir do caso brasileiro.

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