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Hegel e Shakespeare: a tragédia de caráter

Processo: 23/16518-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Larissa de Moraes Gois
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/16209-0 - A presença da tragédia shakespeariana na estética de Hegel, BE.EP.IC
Assunto(s):Estética   Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estética | Estética Alemã | Filosofia | Hegel | Shakespeare | Estética

Resumo

Nessa pesquisa, pretendo analisar a maneira com que Hegel, em seus Cursos de Estética, compreende, diante do movimento cultural que o antecede, a tragédia shakespeariana, inserida em sua filosofia como uma importante exemplificação das tendências artísticas e espirituais da época moderna. Este período é marcado pelo retraimento do Espírito em si mesmo, que, ao agir a favor de uma interioridade que supera a exterioridade e se impõe de maneira determinante, leva a arte ao seu fim. Nesse cenário, Shakespeare aparece, sob a perspectiva hegeliana, como a grande primeira marca do período moderno, representando o momento em si da modernidade e poetizando, pela primeira e última vez, a subjetividade em sua plenitude. Por este e outros motivos, as tragédias deste dramaturgo possuem grande destaque na estética hegeliana. Nessa pesquisa, não nos limitaremos a estudar as interpretações de Hegel quanto ao conteúdo das peças trágicas de Shakespeare, mas também exploraremos sua visão destes dramas enquanto pertencentes a seu gênero poético e submetidos às interpretações hegelianas desta forma. Em suma, esta análise se direcionará a um estudo da estética de Hegel por meio da marca deixada por Shakespeare nesta filosofia. Tal marca, porém, não se limita aos escritos de Hegel, mas se apresenta em sua filosofia também diante de uma forte influência estética anterior, responsável por inserir Shakespeare na cultura alemã, conferindo-lhe o papel de grande gênio libertador de uma arte que constituísse, essencialmente, a Alemanha. Tendo isso em vista, estudarei a compreensão hegeliana de Shakespeare: compreensão quanto ao conteúdo, quanto à forma, e enquanto uma compreensão inserida em e influenciada por determinado movimento histórico e cultural.

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