Bolsa 23/15463-8 - Anatomia vegetal, Diversidade funcional - BV FAPESP
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Diversidade funcional da cabeça do estilete em Apocynaceae e sua implicação para a dispersão do pólen

Processo: 23/15463-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Morfologia Vegetal
Pesquisador responsável:Diego Demarco
Beneficiário:Danielle Maximo Fonseca e Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anatomia vegetal   Diversidade funcional   Apocynaceae   Polinização   Secreção
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade secretora | gineceu | glândula floral | Polinização | secreção | Anatomia Vegetal

Resumo

Apocynaceae é uma família que se destaca por apresentar uma enorme diversidade em termos morfológicos, as flores mais elaboradas dentre as eudicotiledôneas e o maior número de glândulas em uma mesma estrutura, as quais estão envolvidas na produção de compostos que desempenham função de defesa ou estão relacionadas à polinização. Dentre as glândulas florais, apenas duas apresentam ocorrência universal na família: laticíferos e cabeça do estilete. A cabeça do estilete é uma dilatação do ápice dos estiletes recoberta por uma única camada de epiderme secretora, formada pela fusão pós-gênita do ápice dos carpelos que, em alguns poucos gêneros, corresponde ao estigma. A secreção produzida por esta glândula está relacionada com a transferência do pólen durante a polinização, sendo uma das principais responsáveis pela evolução morfológica do grupo. Nas subfamílias derivadas, a cabeça do estilete está diferenciada em cinco zonas secretoras alternas às anteras, onde as diferentes células do mesmo tecido secretor produzem secreções diferentes que originam estruturas com composição e forma distintas. A despeito de sua importância evolutiva para o grupo, não temos praticamente nenhuma informação sobre a diversidade subcelular dessas células secretoras relacionada à evolução metabólica ou funcional dessa glândula na família. Portanto, novos estudos são necessários para uma melhor compreensão sobre as atividades celulares deste tecido secretor. Este projeto se propõe a um estudo comparativo abordando uma análise estrutural, ultraestrutural e histoquímica para demonstrar quais células e organelas estão envolvidas na produção das diferentes secreções relacionando com as diferentes funções da cabeça do estilete. A análise estrutural será realizada em microscopia de luz a partir de material incluído em parafina. Análises químicas com CG-EM e CLAE e histoquímicas serão realizadas para detectar as principais classes químicas da secreção e microscopia eletrônica de transmissão, para identificar a atividade secretora das células. Considerando-se a diversidade funcional da cabeça do estilete em diferentes gêneros de Apocynaceae, espera-se encontrar estruturas subcelulares distintas, as quais apresentam células cuja função seja apenas produzir uma secreção para adesão e células que também hajam como superfície receptiva. (AU)

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