Bolsa 24/03880-6 - Neurociências, Transtorno depressivo maior - BV FAPESP
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O hipotálamo no Transtorno Depressivo Maior: um estudo com análise multiômica de núcleos de celulas-únicas

Processo: 24/03880-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Camila Nascimento Mantelli
Beneficiário:Wanessa Dayanne dos Santos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/13345-2 - O hipotálamo no transtorno depressivo maior: um estudo com análise multiômica de núcleos de celulas-únicas, AP.JP
Assunto(s):Neurociências   Transtorno depressivo maior   Epigenômica   Hipotálamo   Transcriptoma   Análise de célula única   Análises multiômicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cérebro humano | epigenética | Hipotálamo | Single-cell | Transcriptoma | Transtorno Depressivo Maior | Neurociência

Resumo

A depressão maior (DM) é uma das condições clínicas que mais contribuem para a incapacidade e suicídio no mundo. O modelo mais aceito atualmente para explicar a etiologia da depressão, é o modelo multifatorial, no qual, são verificadas alterações na inteiração gene-ambiente, intermediadas por modificações epigenéticas. Dentro desse contexto, destaca-se o papel do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) que é o principal sistema neurobiológico que controla a resposta ao estresse, e está entre os sistemas biológicos mais afetados na DM. O hipotálamo é um centro integrador de homeostase, motivação e resposta social de acordo com informações interoceptivas e exteroceptivas. Apesar do papel do eixo HPA estar bem estabelecido na DM, poucos estudos elegeram o hipotálamo para análises de modificações morfológicas e bioquímicas em indivíduos com esse transtorno mental. Os poucos estudos apontam para modificações em tipos celulares específicos. Através do sequenciamento de células-únicas, é possível avaliar informações em genes e transcritos de tipos celulares específicos. Como as modificações da cromatina são tecido-específicas, a combinação das análises de acessibilidade da cromatina e do transcriptoma, permite ainda avaliar o impacto de alterações epigenéticas sob a expressão gênica. Esse tipo de análise se torna essencial no contexto do hipotálamo, levando em consideração sua anatomia complexa. Nosso objetivo principal é o reconhecimento de assinaturas epigenéticas e transcripcionais nos diferentes núcleos do hipotálamo e nos diversos tipos celulares (glia e neurônios) nessa região cerebral. Para tanto, realizaremos uma análise multiômica (ATACseq e RNAseq) por sequenciamento do material genético de núcleos de células hipotalâmicas deindivíduos com história de depressão e controle pareados por sexo e idade (n=16 para cada grupo). Análises de bioinformática e de enriquecimento nos permitirão selecionar alvos que serão validados em cortes histológicos do hipotálamo (utilizando hibridização in situ), bem como que serão avaliados quanto sua relevância funcional em modelo animal (projeto de Mestrado). O objetivo final é descobrir novos alvos para a prevenção e tratamento (farmacológico e não-farmacológico) da DM. (AU)

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