Efeitos a longo prazo da eliminação da espécie exótica Mimosa caesalpiniifolia (sansão-do-campo) em florestas restauradas.

• Processo: 24/03037-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de maio de 2024
• Vigência (Término): 30 de abril de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
• Pesquisador responsável: Diego Sotto Podadera
• Beneficiário: Mayara Martins Bueno
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Dinâmica de comunidades Regeneração natural Restauração ecológica Ecologia da restauração
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dinâmica de comunidades | Espécie exótica | Manejo Adaptativo | Regeneração natural | Restauração ecológica | trajetória sucessional | Ecologia da restauração

Resumo

A atenção global com as mudanças climáticas corroborou com a busca pelo aperfeiçoamento das técnicas de restauração florestal. No Brasil, os plantios aleatórios foram substituídos pelo uso prioritário de espécies nativas regionais devido aos princípios internacionais para restauração ecológica. Entretanto, muitas espécies exóticas, em virtude de seus atributos funcionais benéficos para a estruturação da floresta, podem ser utilizadas como espécies alicerce, ainda que o seu uso exija cautela devido a possíveis efeitos negativos causados pela sua vantagem competitiva, principalmente sobre os regenerantes. Neste caso, o desbaste dessas espécies pode ser aplicado para realinhar a trajetória sucessional e estimular a regeneração. Em razão da instabilidade inerente à ecossistemas em estágios iniciais de sucessão, torna-se necessária a avaliação a longo prazo de ações de manejo adaptativo, a fim de aferir se padrões observados dentro de um curto prazo após as intervenções se mantêm, se novos efeitos se manifestam e para avaliar se o manejo foi efetivo. O objetivo deste trabalho é testar os efeitos a longo prazo do desbaste de Mimosa caesalpiniifolia sobre a regeneração natural de sistemas de restauração florestal. O estudo será realizado no município de Botucatu (SP), em duas áreas experimentais com tipos de solos distintos, testando os efeitos da retirada dos indivíduos de M. caesalpiniifolia em dois modelos de restauração (sistema agroflorestal e consórcio de espécies para madeira e lenha). O experimento foi delineado em blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Elaboraremos uma análise temporal da área basal, densidade e diversidade da regeneração natural para aferir os efeitos a longo prazo da eliminação, comparando os dados entre os tratamentos e entre as áreas.