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Perfil multidimensional da vaginose citolítica

Processo: 24/01526-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2024
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Márcia Guimarães da Silva
Beneficiário:Thaíssa Diogo Gonçalves
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Ácido láctico   Saúde da mulher
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido lático | Lactobacillus spp | Microbioma vaginal | Vaginose Citolítica | Saúde da Mulher

Resumo

A microbiota vaginal possui importante papel para a saúde reprodutiva da mulher. A predominância de espécies lactobacilares favorece a homeostase do ambiente vaginal através da produção de ácido lático, peróxido de hidrogênio e bacteriocinas, criando um ambiente desfavorável para a aquisição de agentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). No entanto, a microbiota vaginal não é estática e sofre constante influência do estado de saúde das mulheres, podendo apresentar condições como as clássicas disbioses. Em oposição ao cenário apresentado pela vaginose bacteriana tem-se a vaginose citolítica (VC), que apresenta como característica principal o supercrescimento de Lactobacillus spp., que levam a hiperacidez do ambiente vaginal pela intensa produção do ácido lático, comprometendo a integridade das células do epitélio vaginal, causando um quadro intenso de citólise. Apesar do conhecimento do supercrescimento de lactobacilos, há uma escassez na literatura sobre a caracterização do microbioma das mulheres na vigência de vaginose citolítica. Objetivo: Identificar as características clínicas, bioquímicas e microbiológicas da vaginose citolítica de mulheres em idade reprodutiva. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo nested case-control, com a inclusão de 30 mulheres em idade reprodutiva com diagnóstico microscópico de vaginose citolítica e 120 mulheres com Flora I. No momento da inclusão da paciente no estudo já com o diagnóstico microscópico, corado pelo método de Gram, de vaginose citolítica e Flora I, o conteúdo do fundo de saco de Douglas será coletado para pesquisa de infecção por Trichomonas vaginalis por cultura em meio de Diamond e secreção endocervical para a detecção de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium para excluir a influência das endocervicites sobre as características clínicas e bioquímicas da vaginose citolítica. Os sobrenadantes obtidos do lavado cervicovaginal serão utilizados para a determinação dos níveis de IL-6 pela técnica de ELISA. Para a quantificação de isômeros D e L de ácido lático serão utilizados os kits colorimétricos e o resultado será obtido por meio de comparação com a curva padrão. Amostras obtidas de terço médio da parede vaginal com Copan swab serão utilizadas para PCR de DNA bacteriano por amplificação de sequência da região V3-V4 do gene bacteriano RNAr 16S. As sequências obtidas serão analisadas para classificação taxonômica utilizando a ferramenta RDP Greengenes. A classificação das amostras em comunidades bacterianas baseadas na abundância relativa das espécies identificadas será realizada utilizando o software R Statistical Package. A análise estatística será realizada de acordo com os pressupostos determinados pelos resultados e o nível de significância adotado será de 5%.

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