Bolsa 24/02441-9 - Autofagia, Neuroglia - BV FAPESP
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Caracterização do perfil glial e citotoxicidade glutamatérgica no microambiente tumoral e adjacências de um novo modelo de glioma difuso de ponte: uma análise pré-clinica

Processo: 24/02441-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Danielle Varin de Assis
Beneficiário:Leandro Kaoru Shoji
Instituição Sede: Hospital Sírio-Libanês. Sociedade Beneficente de Senhoras (SBSHSL). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autofagia   Neuroglia   Microambiente tumoral   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | células da glia | citotoxidade glutamatérgica | glioma difuso de ponte | microambiente tumoral | Proliferacao Tumoral | Neurociência

Resumo

O glioma difuso intrínseco de ponte (do inglês Diffuse intrinsic pontine glioma - DIPG) é reconhecidamente um dos maiores desafios da neurooncologia moderna, sendo um tumor cerebral pediátrico letal cuja sobrevida média é de aproximadamente 12 meses, intratável devido à sua natureza infiltrativa, localização anatômica complexa, e barreira hematoencefálica (BHE) bem preservada, sendo um grande desafio aos neurocirurgiões e pesquisadores ainda em pleno século 21. Suas células coexistem, e podem recrutar, manipular e usar outras células não neoplásicas normais, incluindo as endoteliais, astrócitos e imunes, constituindo um microambiente tumoral (MAT) complexo e dinâmico, que vem sendo reconhecido como um fator crucial para a progressão do DIPG. Astrócitos de diferentes regiões do sistema Nervoso Central (SNC) apresentam propriedades morfológicas, moleculares e funcionais muito distintas, sugerindo a existência de subpopulações heterogêneas. Assim, decifrar os mecanismos pelos quais os astrócitos interagem com outras células do MAT para influenciar a progressão do DIPG pode ser crucial para o desenvolvimento de novas terapias. Por décadas, o completo desconhecimento da biologia molecular, mecanismos e microambiente do GIDP, fez com que seu tratamento pouco avançasse, sem interferir com a qualidade e sobrevida dos pacientes. Nosso projeto tem por objetivo entender melhor o microambiente tumoral e adjacências frente a caracterização das células da glia e citotoxicidade glutamatérgica em modelo experimental de GIDP, bem como explorar: (i) eventos citológicos (e sua dinâmica) entre células tumorais, neurônios, compartimentos vasculares e imunológicos; (ii) heterogeneidade regional do tumor e (iii) o papel da autofagia na tumorigênese por meio de ensaios de imuno-histoquímica e imunofluorescência. Para isso, iremos avaliar o padrão de marcação de astrócitos (GFAP) e microglias/macrófagos (Iba-1, CD68 e CD163), dos2receptores glutamatérgicos NMDAR1 e EAAT2, avaliaremos também EGF e VEGF para proliferação tumoral e LC3B e Beclin-1 relacionados à desregulação autofágica no modelo proposto. Esperamos que nossos achados possam contribuir com uma melhor compreensão do microambiente tumoral para futuramente auxiliar em novas estratégias terapêuticas multi-alvo.

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