Avaliação do impacto da reativação do citomegalovírus (cmv) sobre a resposta imune/inflamatória sistêmica de idosos vacinados para doenças respiratórias

• Processo: 23/12882-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: André Luis Lacerda Bachi
• Beneficiário: Ana Paula Costa Mugnaini
• Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Citomegalovirus Doenças respiratórias Imunossenescência Inflammaging Vacinação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: citomegalovirus | doenças respiratórias | Idosos com reativação do Citomegalovírus | imunossenescência | Inflammaging | Vacinação | Imunologia do Envelhecimento

Resumo

Embora não estejamos mais em pandemia pela COVID-19, é sabido que a população idosa não somente foi uma das populações mais afetada, mas também que a que contabilizou o maior número de mortes por esta doença. Estudos sugerem que o aumento da taxa de infecção, gravidade e letalidade pelos vírus SARS-CoV-2 em idosos está intimamente associada tanto à ocorrência da imunossenescência quanto do fenômeno "inflammaging". Neste sentido, tem sido proposto que a reativação da infecção pelo citomegalovírus (CMV), um herpes vírus, podem favorecer o desenvolvimento da imunossenescência, pelo fato deste poder ser um importante fator desencadeante do "inflammaging". Vale destacar que é sabido que a imunossenescência e o "inflammaging" impactam de forma negativa nas respostas vacinais dos idosos. Objetivo: Diante dessas informações, este estudo objetiva investigar o impacto da soropositividade e reativação para CMV sobre as respostas imunes/inflamatórias sistêmicas em idosos vacinados para a COVID-19. Métodos: Para isso, 82 idosos de ambos os sexos, com idades entre 60 e 85 anos, foram convidados a participar do estudo e amostras de sangue destes paricipantes foram obtidas em dois momentos: antes e 30 dias após a administração da quarta dose da vacina para COVID-19. A partir destas amostras de sangue foram obtidas soro e células células mononucelares do sangue periférico (PBMC), os quais estão devidamente armazenadas à -800C ou nitrogènio liquido nas dependências do Laborratório de Pesquisa da UNISA (URC), respectivamente. Nas amostras de soro armazneadas serão avaliadas não apenas a soropositividade para CMV, como também as concentrações sistêmicas de IgA e IgG especificas para a antígenos do SARS-CoV-2 e citocinas de perfil pró e anti-inflamatórias. Já, no PBMC será avaliada a reativação pelo CMV.