Bolsa 24/03412-2 - Aquicultura, Biodisponibilidade - BV FAPESP
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Estudos de tecnologias inovadoras de incorporação de fármacos veterinários na ração visando otimizar o tratamento de peixes e amenizar os riscos associados à prática

Processo: 24/03412-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química
Pesquisador responsável:Wanderley Pereira Oliveira
Beneficiário:Wedja Timóteo Vieira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08152-0 - Desafio do uso de medicamentos na piscicultura no contexto One Health: avaliação da eficácia, segurança e análise de risco, AP.TEM
Assunto(s):Aquicultura   Biodisponibilidade   Microencapsulação   Nanotecnologia   Resistência microbiana a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquicultura | biodisponibilidade | Microencapsulação | Nanotecnologia | One-Health | resistência microbiana | Processos Farmacêuticos

Resumo

O tratamento de peixes com medicamentos veterinários geralmente é realizado por via oral, por meio do fornecimento de ração medicamentosa, que é diretamente lançada na água. Há diversos métodos possíveis para incorporar o fármaco (ou premix de Ingredientes Farmacologicamente Ativos, IFA) à ração. A adição do fármaco pode ocorrer no início do processo de fabricação da ração, junto aos ingredientes originais, no final do processo de peletização ou após a extrusão.Na prática usual, o método mais empregado é a adição do fármaco (ou premix) em loco a rações comerciais prontamente disponíveis. Isso é feito utilizando-se uma betoneira (misturador), onde os produtores colocam inicialmente a ração e, em seguida, preparam uma solução do fármaco em água ou óleo mineral (dependendo da solubilidade do fármaco), que é então vertida ou pulverizada sobre a ração em movimento.Entretanto, existem vários desafios a serem considerados no processo de incorporação do fármaco à ração, visando assegurar a dose correta para o tratamento e minimizar riscos de contaminação ambiental. Esses desafios incluem: (i) garantir a concentração pretendida do fármaco na ração, conhecendo a eventual perda durante o processo de incorporação e/ou identificando possível degradação do mesmo; (ii) assegurar a distribuição homogênea do fármaco entre os pellets de ração; (iii) não comprometer a palatabilidade da ração; (iv) minimizar o processo de lixiviação do fármaco para a água; e (v) garantir a biodisponibilidade do fármaco. Tais desafios devem ser considerados para garantir a eficácia do tratamento pretendido e assegurar que a prática não colocará em risco a saúde dos consumidores ou do ambiente aquático.Portanto, o presente desafio considerará diferentes tecnologias de incorporação dos IFA à ração comercial, avaliando a melhor alternativa para cada IFA em estudo. Dentre os diferentes procedimentos de incorporação, alternativas que envolvem micro ou nanotecnologia representam uma inovação significativa. A liberação e eficácia de fármacos com ação antimicrobiana podem ser aumentadas pelo uso de micro ou nano partículas carreadoras, o que pode inclusive reduzir a dosagem requerida do IFA durante o tratamento. No entanto, a escolha do tipo de material para essa finalidade deve ser cuidadosamente avaliada sob o ponto de vista toxicológico, pois o acúmulo corporal de toxinas pode representar uma ameaça para os consumidores e potencialmente limitar a inclusão da nanotecnologia na produção animal. Destaca-se, assim, a importância de selecionar apenas nanopartículas biocompatíveis e, preferencialmente, biodegradáveis para uso em rações.

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