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Nietzsche e a ideia de religião: Dioniso, Zaratustra, O Anticristo

Processo: 24/03484-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Scarlett Zerbetto Marton
Beneficiário:Scarlett Zerbetto Marton
Pesquisador Anfitrião: Binoche Bertrand
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université De Paris, França  
Assunto(s):Dioniso   Friedrich Nietzsche   Religiões   Filosofia alemã
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticristo | Dioniso | Nietzsche | religião | Zaratustra | Filosofia alemã

Resumo

O propósito geral deste projeto de pesquisa consiste em elucidar as reflexões de Nietzsche acerca da religião. A partir do exame atento do corpus nietzschiano, persigo o propósito de examinar as concepções de religião que o filósofo avança, ao entendê-la como um fenônemo de ordem fisiológica e como um meio de educação e cultivo do ser humano (I). Procurando investigar o diagnóstico que Nietzsche faz do cristianismo, conto inquirir as razões que o levam a encarar a religião cristã como a negação da vontade de viver. (II). Tomando como ponto de partida o exame de Assim falava Zaratustra, pretendo, então, apreciar em que medida o livro mais dileto de Nietzsche constitui, como ele mesmo pretende, o "quinto evangelho" (III). É meu intuito, por fim, avaliar as concepções de religião com que o filósofo trabalha, ao criticar o cristianismo e ao mesmo tempo propor a religião dionisíaca (IV). Minha hipótese interpretativa consiste em afirmar que, ao mesmo tempo em que denuncia o empobrecimento fisiológico que se encontra na base das religiões, Nietzsche trabalha com outra concepção de religião, ao insistir em apresentar-se como discípulo de Dioniso. Ao entender a metafísica e a religião como uma tentativa de duplicação de mundos, ele não hesita em criticá-las pelo seu caráter transcendente. Mas, ao insistir no caráter dionisíaco de sua própria filosofia, apela para outra concepção de religião que merece ser investigada. Explorar as concepções de religião que presidem suas tomadas de posição é o que me proponho fazer.

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