Bolsa 24/04870-4 - Doenças neurodegenerativas, Inflamação - BV FAPESP
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Efeito da administração intracerebroventricular de irisina sobre a inflamação hipocampal em camundongos C57BL/6Unib obesos

Processo: 24/04870-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Helena Cristina de Lima Barbosa
Beneficiário:Júlia Cerqueira Santos
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/04664-7 - Mecanismos moleculares envolvidos na disfunção e morte de células beta-pancreáticas no Diabetes Mellitus: estratégias para a inibição desses processos e para a recuperação da massa insular, AP.TEM
Assunto(s):Doenças neurodegenerativas   Inflamação   Obesidade   Fisiologia endócrina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Neurodegenerativas | Inflamação | Irisina | obesidade | Fisiologia Endócrina

Resumo

A obesidade é uma doença multifatorial e um importante fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios neurodegenerativos. Um dos principais fatores envolvidos na gênese desta patologia é o alto consumo de alimentos ultraprocessados, associado a um estilo de vida sedentário. A alimentação baseada neste tipo de dieta possui um alto teor de gordura, a qual está associada a um quadro de inflamação crônica de baixo grau sistêmica, atingindo áreas cerebrais como o hipocampo. Fisiopatologias nessa região envolvem a neurodegeneração, que pode levar a doenças como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla, além do alto risco do desenvolvimento de transtornos psicossociais. Sendo assim, visando um potencial alvo para o combate à obesidade e às complicações associadas, a irisina tem ganhado grande enfoque científico nos últimos anos. Já foi demonstrado que a administração intraperitoneal desta miocina promoveu a diminuição da inflamação no hipocampo ao reduzir a ativação da proteína p38. No entanto, são escassos os dados que apontem os efeitos da administração diretamente no sistema nervoso central, além de ainda não ter evidências do uso dessa metodologia em animais obesos. Neste sentido, o presente estudo visa avaliar o efeito anti-inflamatório da irisina no hipocampo em camundongos C57BL/6Junib obesos alimentados com dieta rica em lipídios por 13 semanas, e tratados com irisina por 7 dias. Serão coletadas amostras de hipocampo para avaliação do conteúdo gênico do BDNF, FNDC5, DCX e NCAM, bem como de marcadores inflamatórias (TLR4, TNF±, IL-1², IL-6 e INFg), antiinflamatórias (IL-10 e IL4) e de morte celular (BAX e BCL-2); ainda, será avaliada a sensibilidade central a leptina através da avaliação do conteúdo proteico de pSTAT3 após injeção ICV do hormônio. Os resultados deste projeto serão importantes para o melhor entendimento das ações centrais da irisina bem como de terapêuticas para complicações cognitivas associadas a disfunções metabólicas.

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