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Narrativas de mulheres indígenas: territorializando a semiótica

Processo: 24/04553-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 31 de agosto de 2024
Vigência (Término): 30 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Waldir Beividas
Beneficiário:Vanessa Pastorini Felisberto
Supervisor: Alexandre Surralles
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:21/12033-7 - Semiótica, gênero e decolonialidade: a construção da identidade da mulher originária brasileira, BP.DR
Assunto(s):Estudos de gênero   Semiótica das culturas   Semiótica discursiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia Social | Estudos de Gênero | semiótica da cultura | Semiótica discursiva | Semiótica Discursiva

Resumo

As biografias que vêm sendo produzidas de mulheres indígenas brasileiras, elaboradas por intermédio do grupo "O brasis e suas memórias", implicam a mobilização de práticas semióticas distintas, a fim de respeitar o máximo possível a integridade do relato. Com efeito, o presente trabalho tem como objetivo analisar, semioticamente, dois destes relatos, a saber o de Maria Leusa Munduruku, Velha Marinha (Anapuru), e o de Cacica Neca Borari. São assumidas como hipóteses norteadoras para o desenvolvimento desta pesquisa os laços epistemológicos possíveis entre a semiótica russa e francesa com a antropologia social, capazes de abrir margens para uma análise discursiva que dê conta de lidar com o pensamento decolonial constituinte de tais de curso, bem como as significações que o atravessam. Outro ponto de destaque consiste em pensar no fato de que as narrativas coletadas das mulheres indígenas, além de permitir uma releitura de acontecimentos passados, implicando em um confronto com os padrões coloniais, abrem margem para interpretações sobre o lugar do corpo-território na vida destes sujeitos. Por último, considera-se que o lugar da dicotomia estabelecida entre natureza/cultura, agora pelo olhar das próprias mulheres indígenas, ao invés de algo dado, merece ser questionado para dar conta de abarcar as múltiplas formas de ser no mundo.

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