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Dissonâncias democráticas: intelectuais, universidade e pensamento político na França e no Brasil (1970-1990)

Processo: 23/13979-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 26 de março de 2024
Vigência (Término): 25 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Conhecimento
Pesquisador responsável:Fabio Mascaro Querido
Beneficiário:Fabio Mascaro Querido
Pesquisador Anfitrião: Razmig Keucheyan
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Paris Cité, França  
Assunto(s):Brasil   Cultura   Democracia   França   Intelectuais   Política
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | cultura | Democracia | França | Intelectuais | Política | Pensamento social e político; Sociologia da Cultura.

Resumo

O objetivo mais geral da pesquisa ora apresentada é a investigação, em chave comparativa, das mudanças pelas quais passaram a cena intelectual da França e do Brasil, nos anos 1970 e 1980. Para isso, elencou-se como objeto dois intelectuais e duas revistas que, nas suas especificidades, foram ao mesmo tempo produtos e produtores de tais transformações: Claude Lefort e a revista Textures, entre 1971 e 1976, na França, e Marilena Chaui e o grupo Desvios, responsável pela edição de revista homônima, no início dos anos 1980, no Brasil. A hipótese de fundo, a ser testada e desdobrada nos seus aspectos mais circunstanciados, é a de que a mesma agenda intelectual e política - em torno da questão da democracia - levou a resultados distintos na França e no Brasil. Enquanto no país europeu a temática da democracia provocou, em setores expressivos da intelectualidade, um distanciamento do marxismo e do "intelectual total", como se observa na trajetória de Lefort, no Brasil ela estimulou, em especial nos intelectuais ligados à Universidade de São Paulo, uma perspectiva democrático-radical, ancorada mais na sociedade do que na política institucional. O itinerário de Chaui e do coletivo Desvios é, a este respeito, sintomático. Assim, muito embora se trate de um período já bastante estudado da história intelectual de ambos os países, a particularidade dos objetos "empíricos" escolhidos torna possível compreender e explicar de uma perspectiva específica a dinâmica mais ampla das cenas intelectual francesa e brasileira na época. Não por acaso, a estada na França será parte indispensável da pesquisa: ela permitirá avançar na investigação documental e bibliográfica, mas também na interlocução com intelectuais que foram próximos a Lefort e/ou à revista Texture.

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