Bolsa 24/05809-7 - Doenças cardiovasculares, Estresse oxidativo - BV FAPESP
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Efeitos da toxina urêmica p-Cresil Sulfato no estresse oxidativo de células renais e cardíacas submetidas à síndrome renocárdica do tipo 3 induzida por hipóxia.

Processo: 24/05809-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marcela Sorelli Carneiro Ramos
Beneficiário:Beatriz Favero Bedin
Supervisor: Heidi Noels
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Uniklinik RWTH Aachen, Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/17588-2 - Efeitos da toxina urêmica p-Cresil Sulfato na viabilidade e balanço redox de células cardíacas e renais submetidas à hipóxia, BP.IC
Assunto(s):Doenças cardiovasculares   Estresse oxidativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cardiorenal syndrome | cardiovascular diseases | Oxidative stress | uremic toxins | Biologia Cardiovascular e Renal

Resumo

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, podem ocorrer por diversos motivos e podem ser secundárias a outras doenças, como as síndromes cardiorrenais (SRC). As síndromes cardiorrenais são doenças que ocorrem entre os rins e o coração. A síndrome cardiorrenal tipo 3, também conhecida como síndrome renocardíaca aguda, é caracterizada por lesão renal aguda (LRA) que desencadeia danos ao tecido cardíaco. Uma LRA pode surgir por vários motivos, mas o mais comum na literatura é a lesão de isquemia e reperfusão (RI), que é uma interrupção no suprimento de sangue para um órgão seguida pela reestabilização do fluxo sanguíneo com reoxigenação do órgão . Uma IR causa danos ao tecido, mas também ativa respostas inflamatórias, induzindo estresse oxidativo e aumentando a liberação de citocinas e quimiocinas. A lesão por hipóxia é outro tipo de LRA, normalmente associada à RI devido à semelhança das respostas moleculares em ambas as lesões. Os diferentes tipos de LRA podem causar danos ao coração por meio de alterações no sistema imunológico, no sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), no sistema nervoso simpático (SNS) e na disfunção mitocondrial. Outro tipo de lesão renal está associada a níveis elevados de compostos urêmicos, como o p-Cresyl Sulfate (PCS), comuns em pacientes em diálise. Em situações fisiológicas, esses compostos podem ser eliminados pela urina, mas em algumas condições patológicas acumulam-se sistemicamente. Estudos já demonstraram que o PCS tem efeitos negativos nos rins e no coração e está associado a uma maior taxa de mortalidade em pacientes com doença renal crônica e em hemodiálise. Considerando que: Os mecanismos celulares e moleculares envolvidos no desenvolvimento da RSC3 na presença de PCS e LRA causada por hipóxia ainda não são totalmente compreendidos; e modelos in vitro podem fornecer uma melhor compreensão dos mecanismos celulares envolvidos nas patologias do eixo cardio/renal. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do PCS combinado com hipóxia na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) em células renais e cardíacas, bem como analisar o efeito na produção de ERO do meio condicionado por células renais submetidas a hipóxia + PCS em células cardíacas, mimetizando SCR3 in vitro. Para tanto, utilizaremos modelos de cultura de células renais (HEK-293) que serão tratadas com PCS e submetidas à hipóxia; posteriormente, trataremos os cardiomiócitos (H9c2) com o meio de cultura condicionado pelas células renais previamente submetidas ao PCS e/ou hipóxia. A produção de ERO será avaliada por citometria de fluxo FACS.

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