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O impacto eventos adversos na infância materna sobre a depressão pós parto, amamentação e desenvolvimento da prole no primeiro ano de vida

Processo: 24/07551-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2024
Vigência (Término): 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Isabella Beatriz Pereira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Aleitamento materno   Depressão   Desenvolvimento   Prole
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adversidades na infância | Amamentação | depressão | desenvolvimento | prole | Psiquiatria do Desenvolvimento

Resumo

Os eventos adversos na infância (EAIs) incluem diversos fatores como abuso emocional, físico, episódios de violência, abuso sexual, pobreza e saúde mental parental. A exposição aos EIAs pode causar efeitos deletérios no desenvolvimento de crianças e adolescentes, resultando em risco aumentado para o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiosos ao longo da vida. Ainda, a exposição ao estresse durante o período gestacional é associado a desfechos negativos na vida dos bebês, uma vez que pode influenciar o desenvolvimento fetal de diversas formas. Além dos efeitos que os EAIs têm sobre o indivíduo diretamente exposto, as características presentes no genitor que fora exposto aos EAIs podem ser transmitidas para sua prole caracterizando um mecanismo de transmissão intergeracional do trauma. Neste cenário a literatura demonstra que mulheres expostas aos EAIs tem maior risco de desenvolver depressão pós parto podendo impactar diretamente no cuidado e interação com a prole, principalmente em famílias de baixa renda. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê como o melhor método de nutrição para o bom desenvolvimento infantil. Evidências indicam que a depressão pós-parto pode ser um fator importante para a interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo, podendo impactar o desenvolvimento da prole. Diversos estudos associam os EAIs à ocorrência de depressão pós parto e seus impactos dessa sobre o aleitamento materno. O objetivo deste projeto é avaliar se existe uma associação entre os eventos adversos na infância materna com o desenvolvimento de depressão pós parto e o tipo de aleitamento, impactando sobre o peso, perímetro cefálico e altura da prole no primeiro ano de vida.

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