Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação de um modelo para estudar o Transtorno do Espectro Autista: investigação do papel da ocitocina na nocicepção induzida pelo modelo de dor neuropática em camundongos machos e fêmeas

Processo: 24/05415-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2024
Vigência (Término): 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
Pesquisador responsável:Azair Liane Matos Do Canto de Souza
Beneficiário:Isabella Silva Garcia Dias
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Transtorno autístico   Camundongos   Empatia   Nociceptividade   Ocitocina   Psicobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autismo | Camundongos | Contágio Social | empatia | Nocicepcão | ocitocina | Psicobiologia

Resumo

O sucesso da interação social é um fator necessário para a sobrevivência humana e depende da capacidade de compreender as intenções e emoções do outro. A empatia é um importante fenômeno interpessoal que permite compreender e experimentar emoções que o outro está sentindo. Assim como nos humanos, a empatia pode ser observada em outras espécies animais, por exemplo em roedores. Neste sentido, estudos recentes demonstraram que o convívio de camundongos machos e fêmeas, alojados em duplas com um coespecífico submetido a dor crônica, aumenta a resposta de ansiedade e nociceptiva nos camundongos observadores submetidos ao teste de contorções abdominais, evidenciando que a dor pode sofrer modulação social. Condições neuropsiquiátricas que envolvem prejuízos no comportamento social e/ou prejuízo na habilidade de empatia, como identificado no Transtorno de Espectro Autista (TEA), podem estar associadas a desregulação dos níveis de neuropeptídeos, como a ocitocina. Neste sentido, foi demonstrado que a atosibana (antagonista dos receptores de ocitocina), impediu as respostas de empatia relacionadas ao aumento de ansiedade e nocicepção em camundongos machos e fêmeas. Considerando as evidências citadas acima, este trabalho pretende investigar os efeitos da ocitocina na ansiedade e hipernocicepção induzida pelo modelo de dor neuropática em camundongos machos e fêmeas. Utilizando um protocolo de convivência de 28 dias, camundongos da linhagem suíco albino serão separados em quartetos. Após 14 dias, um dos animais será submetido à cirurgia de constrição do nervo ciático, e serão chamados de demonstradores da dor (CNC) ou não (Sham). Os animais que conviverem com seu coespecífico demonstrador CNC ou Sham, serão chamados de observadores da dor (Ob-CNC)ou não (Ob-Sham). No 26º, 27º e 28º dia, será introduzida uma divisória na caixa-viveiro por 15 minutos, mantendo o olfato e a visão dos coespecíficos. No 28º dia, os camundongos observadores (Ob-CNC e Ob-Sham), receberão injeções subcutâneas (s.c.) de salina/salina, salina/ocitocina (0,5, 1,0 e 5,0 mg/kg, s.c.), atosibana (0,5 mg/kg, s.c.)/salina, e atosibana (0,5 mg/kg, s.c.)/ocitocina (0,5, 1,0 e 5,0 mg/kg, s.c.). Após 25 minutos da segunda injeção, cada animal será testado individualmente durante 5 minutos no labirinto em cruz elevado (LCE), para registro dos índices de ansiedade. Em seguida, os camundongos Ob-CNC e Ob-Sham, serão tratados com ácido acético 0,6% [10 ml/kg, intraperitoneal (i.p.)], para avaliação durante 5 minutos das contorções abdominais na presença do parceiro (CNC ou Sham). Para confirmar a efetividade da cirurgia, e o convívio com o animal com nocicepção, os animais CNC e Sham, que não passarão pelo teste de contorção abdominal serão submetidos ao teste de placa quente.Palavras-chave: contágio social, ocitocina, camundongos, empatia, autismo, nocicepção.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)