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Desvendando o Papel Funcional da Proteína Corona na Comunicação Celular mediada por Vesículas Extracelulares Fúngicas

Processo: 24/00403-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Vigência (Término): 30 de junho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
Pesquisador responsável:Fausto Bruno dos Reis Almeida
Beneficiário:Lucas Fabrício Bahia Nogueira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06794-5 - Vesículas extracelulares fúngicas: imunomodulação e comunicação celular, AP.JP2
Assunto(s):Comunicação celular   Imunomodulação   Micoses   Macrófagos   Vesículas extracelulares   Biologia celular e molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comunicação celular | Imunomodulação | Infecções fúngicas | Macrófagos | proteína corona | vesículas extracelulares | Biologia Celular e Molecular

Resumo

O estudo das vesículas extracelulares (VEs) fúngicas é crucial para compreender as complexas interações patógeno-hospedeiro, especialmente diante do desafio crescente da resistência aos antifúngicos. As VEs desempenham papéis multifacetados, transportando moléculas biologicamente ativas e influenciando importantes mecanismos biológicos. Um número crescente de estudos tem investigado a ocorrência de um fenômeno conhecido como "proteína corona", resultante da adsorção espontânea e inespecífica de proteínas na superfície das VEs, influenciando assim suas funções. Este estudo sugere que proteínas do espaço extracelular podem adsorver e formar uma coroa de proteínas periféricas na superfície de VEs fúngicas, instigando a pesquisa sobre o papel dessa corona em infecções fúngicas, questionando se ela desempenha uma função biológica específica ou consiste apenas em proteínas contaminantes. A compreensão da influência dessas proteínas periféricas nas VEs é essencial para entender as interações patógeno-hospedeiro e o papel das VEs na modulação da resposta imunológica. Nesse contexto, a hipótese investigada destaca a influência da proteína corona nas interações das VEs fúngicas com o sistema imunológico do hospedeiro, sugerindo respostas e modificações nas propriedades biológicas dessas estruturas. O objetivo central é elucidar como a proteína corona em VEs de Paracoccidioides brasiliensis e Aspergillus fumigatus influenciam a atividade de macrófagos, desempenhando um papel crítico na resposta imunológica do hospedeiro durante infecções fúngicas. Para alcançar esses objetivos, propomos: (i) isolar, caracterizar e investigar a formação da proteína corona dessas VEs por meio da avaliação do perfil proteômico da superfície das VEs; (ii) isolar e identificar proteínas que compõem essa corona utilizando partículas magnéticas modificadas por anticorpos (dynabeads); (iii) verificar o papel da proteína corona na imunomodulação por macrófagos por meio do cultivo, utilizando tanto VEs com a corona removida quanto o sobrenadante contendo essas proteínas isoladas; (iv) comparar VEs de ambas as espécies fúngicas, identificando diferenças significativas na composição proteica e seu impacto na atividade de macrófagos. O desenvolvimento desta proposta de pós-doutoramento proporcionará uma compreensão mais profunda dos mecanismos da relação patógeno-hospedeiro, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas potenciais para o tratamento de infecções fúngicas.

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