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Envenenamento por Bothrops jararaca e neurotoxicidade: Análise exploratória do proteoma e do peptidoma de cérebro após injeção de veneno de B. jararaca no músculo gastrocnêmio de camundongos

Processo: 24/02823-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Bianca Carla Silva Campitelli de Barros
Beneficiário:Julia Oliveira Alkmin
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Mordeduras de serpentes   Bothrops jararaca   Espectrometria de massas   Neurotoxicidade   Proteômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente ofídico | antiveneno antibotrópico | Bothrops jararaca | Espectrometria de massas | neurotoxicidade | proteômica | proteômica

Resumo

No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são ocasionados pelo gênero Bothrops. Embora seja bem estabelecido que os efeitos sistêmicos do envenenamento incluem choque cardiovascular, coagulopatia e insuficiência renal, os mecanismos moleculares envolvidos nesses efeitos ainda permanecem parcialmente compreendidos. Além disso, complicações relacionadas à neurotoxicidade do veneno, tais como infarto cerebral, acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e isquêmico podem ocorrer em indivíduos após envenenamento por Bothrops, frequentemente resultando em alta porcentagem de óbito entre as vítimas. Essas manifestações clínicas são provocadas, direta ou indiretamente, por toxinas abundantes no veneno, tais como metaloproteinases, serino proteases, lectinas do tipo C e fosfolipases A2. Há uma escassez de estudos sobre a neurotoxicidade do veneno de B. jararaca, a espécie mais prevalente e maior responsável pelos acidentes ofídicos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, embora haja relatos de AVC associados ao quadro de envenenamento. Nesse cenário, análises proteômica e peptidômica baseadas em espectrometria de massas têm sido aplicadas como poderosas ferramentas para o entendimento dos efeitos relacionados com a patogênese causada por venenos de serpentes. Assim, o objetivo do presente projeto é caracterizar os efeitos sistêmicos do envenenamento por B. jararaca no tecido cerebral de camundongos, submetidos ou não à injeção de antiveneno anti-botrópico, aplicando abordagens de espectrometria de massas. Adicionalmente, pretende-se avaliar, em nível proteômico, os efeitos do veneno botrópico sobre células humanas do sistema nervoso central.

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