Bolsa 23/17903-5 - Mapeamento geográfico, Comunicação intercultural - BV FAPESP
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O rio da prata no "novo atlas da américa portuguesa": estado e comunidades informais de conhecimento geográfico na cartografia do jesuíta diogo soares (1713-1773)

Processo: 23/17903-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Denise Aparecida Soares de Moura
Beneficiário:Renan Abbade Jardim
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/21127-3 - Diogo soares: antecedentes e impactos da obra cartográfica de um jesuíta português que projetou o novo atlas do brasil, BE.EP.MS
Assunto(s):Mapeamento geográfico   Comunicação intercultural   Mapas   Mapeamento   Soberania
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartografia | Comunicação Intercultural | Mapas | Mapeamento | Soberania | História da Cartografia

Resumo

Este é um projeto de pesquisa sobre o processo de produção, circulação e uso de informação geográfica sobre o extremo sul da América no século XVIII, através do conhecido "Novo Atlas da América Portuguesa", produzido pelos padres matemáticos Diogo Soares e Domingos Capacci no contexto das disputas geopolíticas de Portugal e Espanha. Tendo em vista que o "Novo Atlas" resultou em 31 mapas, a hipótese deste projeto é a de que este empreendimento foi pensado e concretizado de acordo com as circunstâncias históricas, memórias e interesses espaciais das regiões específicas, sendo a região platina uma delas. Esta hipótese deriva do dado de que um dos interesses do Império português era garantir a extensão territorial do Brasil até a margem da bacia do rio da Prata, o que significava garantir direitos de ocupação até o Rio Grande. Outro dado é o de que na capitania de São Paulo, desde as vilas do interior até a do litoral, como de Santos, existia uma memória espacial e interesses ligados ao comércio do gado e distribuição de mercadorias de abastecimento proveniente de entrantes ou práticos de sertão. Quando D. Luis Botelho Mourão assumiu o governo da capitania de São Paulo em 1765, um dos objetivos do seu projeto de mapeamento do centro-sul era garantir a soberania portuguesa na margem setentrional platina. Assim, para verificar a hipótese levantada serão aplicados conceitos e metodologia da História Social da Cartografia e da História Social do Conhecimento em mapas de autoria de Diogo Soares da região do rio da Prata, além de dados para interpretá-los que serão levantados em documentos manuscritos e impressos, com o intuito de identificar as segmentações, processos históricos e propósitos dos agentes sociais envolvidos nos projetos de mapeamento.

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