Bolsa 24/05951-8 - Drosophila melanogaster, Wolbachia - BV FAPESP
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Influência de Wolbachia na tolerância termal de populações sulamericanas de Drosophila melanogaster

Processo: 24/05951-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Rodrigo Cogni
Beneficiário:Rafael Viana Amaral
Supervisor: Brandon S Cooper
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Montana (UM), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:23/00408-1 - A importância da plasticidade fenotípica na adaptação clinal de populações sul-americanas de D. melanogaster, BP.MS
Assunto(s):Drosophila melanogaster   Wolbachia   Ecologia evolutiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adaptação climática | Clinas latitudinais | Drosophila melanogaster | Endosimbiose | Tolerância Termal | Wolbachia | Ecologia Evolutiva

Resumo

Clinas latitudinais são frequentemente interpretadas como evidência de adaptação ao clima, evidência a qual se fortalece quando associada a fenótipos de tolerância térmica. Wolbachia é um endossimbionte transmitido maternamente encontrado em mais de 65% das espécies de insetos. A infecção por Wolbachia se distribui em uma clina latitudinal para populações naturais da mosca Drosophila melanogaster, onde climas temperados se correlacionam com menor frequência de infecção. Dado que baixas temperaturas dificultam a transmissão materna de Wolbachia, esperamos que Wolbachia influencie fenótipos relacionados à tolerância ao frio de seus hospedeiros. O trabalho da minha tese de mestrado descreveu uma clina latitudinal de tolerância ao frio para populações sul-americanas de D. melanogaster, mas com um efeito contra intuitivo de plasticidade fenotípica, uma vez que a temperatura de desenvolvimento mais alta resultou em maior tolerância ao frio. Como também confirmamos uma clina na frequência de infecção por Wolbachia na América do Sul, consideramos relevante complementar minha tese com uma investigação sobre o efeito que o endossimbionte pode ter na plasticidade de nossas populações amostradas. Em colaboração com o laboratório de Cooper (Universidade de Montana), mediremos como Wolbachia afeta o tempo de recuperação de chill coma e a preferência de temperatura em linhagens de isofêmeas dos extremos da clina sul-americana, e também avaliaremos como a transmissão materna de Wolbachia nas mesmas linhagens muda com a variação de temperatura. Esperamos que os novos dados sobre os efeitos de interação complementem a explicação de como a variação na tolerância ao frio está ligada à adaptação climática em populações sul-americanas de D. melanogaster.

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