Busca avançada
Ano de início
Entree

Fatores associados à capacidade empática durante formação médica

Processo: 24/04157-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Marcelo Feijó de Mello
Beneficiário:Anna Carla Travessa Siervo
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Empatia   Educação de graduação em medicina   Saúde mental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:empatia | Ensino Médico | Saúde Mental | Psiquiatria

Resumo

Justificativa: A empatia é uma função mental com mecanismos fisiológicos e psicológicos, que utilizamos buscando compreender os sentimentos do outro, resultando numa espécie de mimetismo interno. Essa capacidade é vital para a vida em sociedade e fundamental para os profissionais de saúde. Embora se espere que a empatia e a compaixão sejam pilares dos valores assistenciais, estudos sugerem que um número expressivo de queixas recebidas nas unidades de saúde em todo o mundo refere-se a pacientes e seus familiares insatisfeitos com a falta desses dois aspectos essenciais, enfatizando como uma medicina centrada na pessoa e suas nuances influenciam a percepção do cuidado. Outra observação importante é que uma das principais causas de ações judiciais contra médicos ocorre por causa de uma má relação médico-paciente e comunicação. A literatura mundial descreve que os estudantes de medicina iniciam sua formação com uma capacidade empática que declina com o passar dos anos na universidade. Esse declínio nos faz questionar quais aspectos acadêmicos contribuem (ou faltam) para esse cenário. Se a Medicina está perdendo suas características mais humanas e hipocráticas, é preciso entender o porquê de não confundir a arte de curar. No entanto, são escassos os estudos brasileiros que apontam nessa direção. Com o intuito de observar se e como a graduação médica impacta a empatia dos futuros médicos, este estudo se propõe a analisar duas universidades médicas com características diferentes (FICSAE e EPM) tanto em um estudo transversal quanto longitudinal durante os seis anos até a graduação, a partir deste ano (2024). Objetivo: Observar e avaliar a capacidade empática dos estudantes de medicina e se ela se modifica durante a graduação. Em caso afirmativo, pretende-se compreender quais fatores contribuem ou impedem seu declínio. Métodos: Este estudo está dividido em um estudo transversal e um estudo de coorte prospectivo. Aplicaremos um questionário validado para avaliar a capacidade empática. Além disso, será utilizado um questionário sociodemográfico-clínico para avaliar aspectos sociodemográficos, de saúde e de saúde mental, bem como a percepção do aluno sobre o apoio social e psicológico que recebe de suas instituições. Os alunos preencherão o questionário que lhes enviamos anualmente durante seis anos. Armazenaremos os dados anonimamente usando um software on-line (RedCap). Vamos analisar os dados. Resultados: Esperamos um declínio na empatia; É mais expressiva em homens que iniciaram a graduação jovens e apresentam sintomas psicológicos. Há também a possibilidade de que alguns aspectos intrínsecos e culturais de cada universidade possam influenciar a curva. Quanto aos fatores de proteção, acreditamos que haja correlação positiva com as iniciativas de apoio social.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)