Bolsa 24/06145-5 - Exercício físico, Inflamação - BV FAPESP
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Contribuição da IL-10 para a resposta do estresse do retículo endoplasmático no músculo esquelético de camundongos treinados.

Processo: 24/06145-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Adelino Sanchez Ramos da Silva
Beneficiário:Júlia Teixeira Marinho
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/11820-5 - Função do Nr1d1 sobre a Sarcopenia associada ao envelhecimento, AP.TEM
Assunto(s):Exercício físico   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse do RE | exercício físico | Inflamação | Upr | Fisiologia Molecular do Exercício

Resumo

O músculo esquelético é o tecido mais abrangente do corpo humano, compreendendo cerca de 40% do peso corporal total e 50-75% de todas as proteínas no organismo. A posição em série de seus sarcômeros resulta na contração muscular, a qual envolve uma série de processos químicos que requer uma ótima concentração de cálcio (Ca²z) no lúmen do retículo endoplasmático (RE). O RE é uma organela intracelular responsável pela manipulação de Ca²z, síntese lipídica, dobramento e tradução de proteínas de maneira adequada. No entanto, quando ocorre um desequilíbrio na homeostase e, consequentemente, uma falha das ações citadas anteriormente, acontece o estresse do retículo endoplasmático (RE), que pode levar a apoptose celular. Para a reversão de tal processo, as células ativam a resposta de proteína desdobrada (UPR), auxiliando a restaurar o funcionamento adequado do RE. Uma ferramenta não farmacológica que pode mediar as respostas ligadas a UPR é o exercício físico crônico, atuando como um mecanismo de proteção à estresses atuais e futuros. Além disso, uma citocina anti-inflamatória que vem ganhando notoriedade por seu papel inibidor do estresse do RE é a interleucina-10 (IL-10), desempenhando um papel central no controle das respostas imunes e adaptativas. Portanto, o objetivo do presente projeto é verificar o papel da IL-10 no estresse do RE no músculo esquelético e o efeito do protocolo de exercício de força sobre a via da UPR em animais selvagens (WT) e nocaute (KO) de IL-10. Serão empregados camundongos C57BL/6 com seis semanas de idade e camundongos IL10-/- que serão obtidos do Laboratório Jackson, criados e utilizados como o grupo KO de IL-10. Os camundongos WT e KO serão distribuídos em dois subgrupos para cada fenótipo (n=5/grupo): Controle (CT; sedentário) e Exercício (EX; submetido ao protocolo de exercício resistido). Após a determinação de 1RM na exercício de escalada, os animais realizarão um protocolo de força. Esse treinamento será realizado em dias alternados, três vezes por semana, ao longo de 8 semanas. A inflamação e estresse do RE serão quantificados por meio da técnica RT-qPCR.

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