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Autorregulação tecidual como mecanismo da hipotensão no estágio inicial do choque séptico

Processo: 24/01188-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Alexandre Alarcon Steiner
Beneficiário:Deymisson Damitene Martins Feitosa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Choque séptico   Infecção   Pressão sanguínea   Hemodinâmica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:choque séptico | infeccao | monitorização hemodinâmica | Pressão Sanguínea | Hemodinâmica

Resumo

Ao monitorar o perfil hemodinâmico de ratos não anestesiados com a mais alta resolução temporal, em combinação com a avaliação ex-vivo da função vascular, descobrimos que a primeira fase da hipotensão induzida por lipopolissacarídeo bacteriano (LPS) é causada por uma queda na resistência vascular sistêmica enquanto as arteríolas ainda estão totalmente responsivas a agentes vasoativos. Esta abordagem também revelou que, em sua primeira fase, o desenvolvimento de hipotensão nesse modelo estabiliza o fluxo sanguíneo, o que é consistente com a atuação dos mecanismos de autorregulação tecidual. Assim, levantamos a hipótese de que a priorização dos mecanismos locais de regulação do fluxo sanguíneo (autorregulação tecidual) sobre os mecanismos neurais de regulação da pressão (barorreflexo) é a principal razão para o desenvolvimento inicial de hipotensão no choque induzido por LPS. O próximo passo lógico é testar esta hipótese em modelos animais de inflamação sistêmica induzida por bactérias vivas. Os modelos de sepse empregado serão os de ligação cecal e perfuração (CLP), que é clinicamente relevante por modelar uma sepse polimicrobiana de origem peritoneal, e um modelo de peritonite séptica monomicrobiana por Escherichia coli, previamente padronizado em nosso laboratório. O perfil hemodinâmico será monitorado, procurando evidência de que o fluxo sanguíneo é estabilizado na fase mais inicial da hipotensão. Dois proxies serão empregados para avaliar a autorregulação: (1) coerência espectral das flutuações espontâneas do fluxo sanguíneo e da pressão arterial abaixo de 0,2 Hz; e (2) escape autorregulatório a vasoconstritores. Testaremos, também, a premissa de que uma queda na volemia (resultante do aumento na permeabilidade capilar) é a demanda competitiva que desencadeia a priorização da autorregulação do fluxo sanguíneo e o consequente desenvolvimento de hipotensão na fase inicial da CLP e da peritonite séptica monomicrobiana.

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