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A função da Imaginação na Dedução Transcendental A

Processo: 24/03175-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Monique Hulshof
Beneficiário:Isabela Pereira de Lima
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Imaginação   Immanuel Kant
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dedução Transcendental | Imaginação | Kant | Kant

Resumo

Para que responda pela necessidade dos conceitos puros na constituição da experiência, Kant recorre a um processo essencial que deve ser capaz de unir aquilo que é empírico e aquilo que é conceitual: a síntese. Enquanto Kant define síntese essencialmente como uma função da imaginação, cada vez mais se faz presente a sua associação com o entendimento, o que fica aparente na Dedução Objetiva e na Dedução B. A nossa proposta é investigar precisamente qual é a natureza da relação entre a imaginação e entendimento no ato de síntese: de independência ou dependência. Em outras palavras, queremos investigar se é possível conceber uma síntese que independa das categorias. Não podemos de modo algum subestimar a dificuldade do projeto, visto que a Dedução Transcendental é carregada de ambiguidades, o que se reflete também pela vasta divergência dentre os comentadores. Em primeiro lugar, veremos que por "experiência" podemos interpretar tanto a capacidade da mente de representar em geral, quanto a cognição de objetos, o que muda radicalmente o modo de considerar as sínteses e a sua relação com o entendimento. Em segundo lugar, mostraremos que Kant apresenta, no mínimo, três definições de síntese distintas: da síntese como constitutiva do conhecimento, da síntese como função cega da imaginação e da síntese como uma ligação pertencente ao entendimento. Em terceiro lugar, apontaremos como Kant apresenta a síntese ora como um único processo, ora como um processo triplo, o que ofusca se devemos ou não considerar uma unidade necessária entre as três sínteses. Em quarto, exibiremos alguns modos de encararmos a relação entre a imaginação reprodutiva e produtiva. Ainda, precisaremos nos atentar à mudança expressiva da Dedução da primeira e segunda edições quanto às sínteses, à imaginação e ao entendimento. Nós nos centraremos principalmente na Dedução A, sem, no entanto, negligenciar possíveis objeções a partir da Dedução B.

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