Tendências temporais na descoberta de mamíferos e aves canoras globais

• Processo: 24/10748-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Luis Felipe de Toledo Ramos Pereira
• Beneficiário: Guilherme Morasco Missio
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/11096-8 - Da história natural à conservação dos anfíbios brasileiros, AP.TEM
• Assunto(s): Taxonomia Conservação da biodiversidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Deescrição de espécies | Padrão temporal | Qualidade taxonomica | Taxonomia | Conservação da Biodiversidade

Resumo

Cerca de 1,8 milhões de espécies foram descritas desde o início do sistema binomial de nomenclatura por Linnaeus em 1758, mas a maioria das espécies do planeta ainda é desconhecida pela ciência. A descrição de uma espécie é em última instância uma hipótese científica, que pode ser revisada, refutada, revalidada e assim levar a mudanças na taxonomia vigente. Embora seja essencial acelerar a descobertas de espécies para otimizar o planejamento de conservação, o processo de delimitar, nomear, e classificar novas espécies precisa ser cauteloso para evitar desnecessária instabilidade taxonômica. Mamíferos e aves são organismos bem conhecidos se comparados a anfíbios e répteis. Apesar disso, mais de 1 mil espécies de roedores, morcegos, e aves canoras foram descritas desde 1990. Compreender os fatores que determinam a robustez taxonômica em mamíferos e aves recém-descobertas pode ajudar na promoção de diretrizes de taxonomia de qualidade e reduzir descarte de dados (espécies) em pesquisas de conservação.