Bolsa 24/02937-4 - Foraminifera, Paleoceanografia - BV FAPESP
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Mudanças paleoceanográficas na margem continental S/SE brasileira durante o Último Ciclo Glacial: Uma abordagem multiproxy

Processo: 24/02937-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Renata Hanae Nagai
Beneficiário:Aislyn Alvarenga
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/14356-5 - A Bifurcação de Santos: presente e passado, AP.PFPMCG.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/19204-0 - Variações da temperatura das águas superficiais e intermediárias da margem S/SE brasileira desde o Último Máximo Glacial: Evidências baseadas em elementos-traço de foraminíferos, BE.EP.DR
Assunto(s):Foraminifera   Paleoceanografia   Paleotemperatura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Águas intermediarias | Amoc | Foraminíferos | Paleoceanografia | paleoprodutividade | paleotemperatura | Paleoceanografia

Resumo

O Último Ciclo Glacial (últimos 125 mil anos) é marcado por diversas flutuações climáticas glaciais e interglaciais, além de uma sucessão de eventos climáticos abruptos que marcaram o registro geológico. A Circulação Meridional do Atlântico (AMOC) desempenhou um papel central no controle climático global neste período, influenciando nos padrões de temperatura, estratificação, salinidade e produtividade oceânica em escalas de décadas a milênios. Variações na intensidade da AMOC influenciaram a hidrodinâmica da margem brasileira, apresentando uma relação antifásica com a Corrente do Brasil, resultando em anomalias positivas na temperatura da superfície do mar (TSM) e na produtividade oceânica em momentos em que a AMOC estava enfraquecida. No entanto, ainda não existe um consenso na literatura sobre a resposta das águas intermediárias. Neste contexto, o presente trabalho pretende avaliar como mudanças na intensidade da AMOC impactaram as condições hidrográficas das águas superficiais e intermediárias do Atlântico Sudoeste ao longo do Último Ciclo Glacial, bem como importância de fatores regionais para a paleoprodutividade da região. Para isso, proxies geoquímicos e microfaunísticos baseados em foraminíferos planctônicos e bentônicos serão aplicados a dois testemunhos sedimentares marinhos coletados no talude superior da margem continental S/SE brasileira. Os resultados gerados devem fornecer novos insights sobre a resposta das condições ambientais e hidrodinâmicas das águas superficiais e intermediárias do Atlântico Sudoeste e a AMOC. Esses resultados são fundamentais para interpretar a complexidade nos padrões de temperatura e aporte de nutrientes regionais e inter-hemisféricos, diminuindo as lacunas no conhecimento científico sobre a resposta das águas intermediárias as mudanças climáticas globais e sua interação com a AMOC.

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