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Simulação da formação de aerossois no contexto do uso extensivo de biocombustíveis e evolução da frota veicular na Região Sudeste do Brasil

Processo: 24/09510-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 10 de outubro de 2024
Vigência (Término): 09 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Pesquisador responsável:Maria de Fátima Andrade
Beneficiário:Alejandro Herman Delgado Peralta
Supervisor: Saravanan Arunachalam
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of North Carolina at Chapel Hill (UNC), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/10792-0 - Impacto do uso de biocombustíveis e biomassa na formação das partículas ultrafinas no sudeste do Brasil, BP.DR
Assunto(s):Aerossóis   Poluição   Poluição do ar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aerossóis | Cmaq | poluição | Wrf | Poluição do ar

Resumo

A região Sudeste do Brasil é a área mais populosa, abrangendo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao longo dos anos, estes estados foram afetados pela poluição atmosférica proveniente de fontes urbanas, do transporte entre áreas e do transporte de longa distância. Apesar dos muitos esforços para controlar as emissões primárias em dois sectores principais (indústria e transporte rodoviário), a qualidade do ar, em geral, melhorou para certos gases e partículas relacionadas com as emissões primárias. No entanto, as partículas inferiores a 2,5 µm (MP2,5) e o ozono superficial (O3) ainda não foram controlados. Muitos estudos concordam que o sector do transporte rodoviário é a principal fonte de contribuição e tem um papel fundamental nos processos secundários de formação de aerossóis. Consequentemente, concentrações mais elevadas de MP2,5 e O3 permanecem frequentemente acima dos limites recomendados pelas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).No Brasil, os biocombustíveis têm sido amplamente adotados em fontes móveis porque apresentam benefícios ambientais, como a redução de gases de efeito estufa e de emissões primárias de poluentes, em comparação com os combustíveis fósseis. No entanto, uma desvantagem é o seu papel nas formações secundárias de O3 e MP2,5. Desta forma, esta proposta de projeto com duração de 12 meses visa estudar a formação de aerossóis secundários na atmosfera da região Sudeste do Brasil. Propomos também estudar o impacto da evolução da frota de veículos e das extensas mudanças nos biocombustíveis na qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo. A simulação meteorológica será feita com o modelo Weather Research and Forecasting (WRF), que fornecerá os dados meteorológicos para o modelo Models-3 Community Multiscale Air Quality Modeling System (CMAQ).Finalizando o projeto, esperamos obter resultados de simulação que nos permitam compreender como as reações químicas entre os poluentes de cada setor de emissão afetam o comportamento das partículas finas e sua formação secundária. Serão simulados diferentes cenários de uso de biocombustíveis e evolução da frota, fornecendo prós e contras em relação aos impactos das partículas ultrafinas na qualidade do ar. As mudanças na frota veicular e o consumo extensivo de biocombustíveis serão considerados como estratégia para reduzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa no Sudeste do Brasil.

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