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Fotofisiologia, metabolismo e ecologia trófica em octocorais sob mudanças climáticas simuladas

Processo: 24/10584-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Samuel Coelho de Faria
Beneficiário:Letícia Guerreiro Pinheiro
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03105-7 - Usando o passado filogenético para prever impactos climáticos: ecofisiologia da simbiose e evolução acelerada na conservação de recifes de coral, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Branqueamento   Ecologia trófica   Fisiologia   Metabolismo   Mudança climática   Fisiologia comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Branqueamento | Ecologia Trófica | Fisiologia | metabolismo | Mudanças Climáticas | Octocorais | Fisiologia Comparada

Resumo

A subclasse Octocorallia (Cnidaria, Anthozoa), componente significativa dos ecossistemas recifais brasileiros, contribui para a complexidade, função e biodiversidade recifal. O Brasil é marcado por elevado endemismo de octocorais, sendo grande parte das espécies de águas rasas consideradas endêmicas. O câmbio climático, precipuamente o aumento da temperatura dos oceanos, tem causado o branqueamento e uma redução na cobertura de corais, enquanto trabalhos relatam um aumento na cobertura percentual de octocorais em recifes nos oceanos Atlântico e Indo-Pacífico após eventos de El Niño. No entanto, a literatura carece de informações sobre as respostas fisiológicas de octocorais num cenário de aquecimento global, sendo portanto necessário compreender como diferentes espécies enfrentarão condições de estresse ambiental e quais serão mais suscetíveis a ameaças globais e locais. Nesta senda, objetiva-se aqui caracterizar a fisiologia em octocorais brasileiros com e sem fotossimbiose a fim de compreender como a temperatura afeta a simbiose, a ecologia trófica e o metabolismo oxidativo e energético em cenários climáticos simulados para 2100. Para isso, oito espécies de octocorais serão avaliadas via biomarcadores do metabolismo oxidativo e energético, e/ou da simbiose para testar que: (i) temperaturas elevadas promovem estresse oxidativo, reduzem o metabolismo energético e a autotrofia, e promovem o comportamento heterotrófico; (ii) espécies simbióticas apresentam menor tolerância fisiológica à temperatura dada a premissa de maior produção de espécies reativas de oxigênio pela maquinaria fotossintética dos simbiontes; e que (iii) o estado metabólico sob efeito da temperatura será revertido quando cessado o estresse térmico. Gerar-se-ão dados para compreender a tolerância e a susceptibilidade de octocorais diante de cenários climáticos simulados, os quais têm potencial de prover subsídios para planos de manejo e conservação diante das mudanças climáticas, sobremaneira para a fauna brasileira de octocorais pelas particulares características ambientais e notório endemismo.

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