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Efeito antitumoral da nicotinamida combinada com a cisplatina no tratamento do câncer intestinal em modelo experimental em zebrafish

Processo: 23/04025-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de março de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Luis Felipe Serra Moreira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/05264-7 - Metabolismo celular, microbiota e sistema imune: novos paradigmas na fisiopatologia das doenças renais, AP.TEM
Assunto(s):Estresse oxidativo   Neoplasias   Peixe-zebra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | tumor | Zebrafish | Imunologia Aplicada

Resumo

A cisplatina é um dos principais quimioterápicos utilizados no tratamento de diversos tipos de câncer, contudo, células tumorais podem apresentar resistência à ação da cisplatina e seu uso está associado a diversos efeitos adversos. Para reduzir a resistência à cisplatina e diminuir seus efeitos adversos, substâncias podem ser administradas em associação com o quimioterápico. Sabe-se que alcaloides como cafeína e que compostos fenólicos demonstram efeito anticâncer e potencial para aumentar a sensibilidade de células tumorais contra quimioterápicos, além de reduzirem os danos causados pelo estresse oxidativo, através da inibição de radicais livres. Há diversos produtos que podem ser estudados como coadjuvantes no tratamento quimioterápico com a cisplatina, como o guaraná. O pó do guaraná possui alto teor de alcaloides e de compostos fenólicos, apresenta potencial para diminuir o crescimento tumoral e induzir apoptose e possui potente efeito antioxidante, demonstrando assim potencial para ser associado com a cisplatina no tratamento contra o câncer intestinal. Nossa hipótese é que a associação do pó do guaraná com a cisplatina, será capaz de reduzir a resistência das células tumorais, potencializar os efeitos imunes anticâncer, com aumento da indução da apoptose através da regulação da proteína p53 e dos genes Bax/Bcl-2 e da redução a expressão de PD-L1, com consequente aumento da resposta imune, além de diminuir o crescimento das células cancerígenas através da inibição das vias AKT/mTOR. Ademais, minimizar os efeitos adversos da cisplatina, inibindo os radicais livres através da doação do átomo de hidrogênio. Para confirmar nossa hipótese, iremos inicialmente realizar um experimento in vitro administrando diferentes concentrações de guaraná, cisplatina e associação guaraná + cisplatina em células HT-29, posteriormente, será realizado o experimento in vivo xenotransplantando células HT-29 em zebrafish e submetendo-os a diferentes concentrações de guaraná, cisplatina e associação guaraná + cisplatina. Será realizado também um experimento de indução de câncer, administrando dextran sulfato de sódio e azoximetano em zebrafish, juntamente com doses de guaraná. As células HT-29 terão seu crescimento avaliado através do ensaio de curva de crescimento no experimento in vitro, para o experimento in vitro e in vivo, as células HT-29 terão a morte celular avaliada com kit de detecção de apoptose Anexina V-FITC/PI, produção de ROS e potencial da membrana mitocondrial através de ensaios com DFCH-DA, MitoSOX e TMRM. As células HT-29 do experimento in vitro e in vivo terão a respiração mitocondrial avaliada através do ensaio Seahorse. Será realizada análise de imunoistoquimica das células HT-29 xenotransplantadas em zebrafish. As células tumorais adquiridas nos três experimentos terão a expressão gênica das citocinas avaliadas através do ensaio de qPCR. A histopatologia do intestino, a determinação de ROS e a análise de enzimas hepáticas serão realizados para os zebrafish dos experimentos de xenotransplante e indução de câncer. O estudo da resposta imune antitumoral será realizado usando animais repórteres para macrófago e TNF, citometria de fluxo e análise genica. A compreensão dos efeitos da associação de substâncias com quimioterápicos no tratamento contra o câncer, possibilitará o surgimento de novos protocolos terapêuticos, com melhores resultados e menos efeitos adversos.

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