Análise das trocas gasosas e crescimento de inicial de lobeira (Solanum lycocarpum) exposta a concentrações crescentes de Al3+

• Processo: 24/08269-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Marina Alves Gavassi
• Beneficiário: Laura Ramos Marião
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Cerrado Fotossíntese Metais Solanaceae
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cerrado | Fotossíntese | metal | Solanaceae | Fisiologia do estresse abiótico

Resumo

O alumínio (Al) é um metal encontrado de forma abundante nos solos do Cerrado. Estes solos são naturalmente ácidos, o que implica na formação de Al em sua forma trivalente (Al3+), a qual é tóxica para a maioria das plantas, em especial as cultivadas. As plantas nativas do Cerrado apresentam mecanismos e adaptações para enfrentar as altas concentrações de Al no solo. Entre as espécies nativas de Cerrado, destaca-se a lobeira (Solanum lycocarpum A. St.-Hil) com importância ecológica, farmacológica e econômica. No presente projeto objetiva-se analisar se o aumento na disponibilidade de Al compromete as trocas gasosas e o crescimento de plantas jovens de lobeira, a fim de se confirmar a tolerância dessa espécie ao metal, considerando a sua alta ocorrência no Cerrado. Para tanto, plantas de lobeira serão expostas a 0, 50, 100, 250 ¼M de Al em solução nutritiva e avaliadas as trocas gasosas (taxas de assimilação de CO2, transpiração e condutância estomática), eficiência do uso da água, hidratação foliar (potencial hídrico e conteúdo relativo de água), acúmulo de Al nos órgãos e variáveis biométricas (altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, comprimento da raiz principal), acúmulo de Al nos órgãos e biomassa dos órgãos.