Bolsa 24/09309-9 - Coxiella burnetii, Diagnóstico - BV FAPESP
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Febre Q no Brasil: avaliação da exposição de pequenos mamíferos à Coxiella burnetii no estado de São Paulo e no Pantanal

Processo: 24/09309-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcelo Bahia Labruna
Beneficiário:Henrique do Nascimento Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Coxiella burnetii   Diagnóstico   Epidemiologia   Febre Q   Pequenos mamíferos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coxiella burnetii | diagnóstico | Epidemiologia | febre Q | pequenos mamíferos | Doenças Parasitárias e Infecciosas

Resumo

A Febre Q é uma zoonose causada pela bactéria Coxiella burnetii, de distribuição cosmopolita, que infecta humanos e mamíferos domésticos e silvestres. No Brasil, onde vários casos humanos já foram descritos, inclusive na forma de surtos epidêmicos, os estudos epidemiológicos têm englobado majoritariamente ruminantes domésticos. Apesar do crescente aumento de casos humanos de febre Q diagnosticados no Brasil nos últimos anos, pouco se sabe sobre a epidemiologia da doença no país, sobretudo sobre a participação de animais silvestres na cadeia epidemiológica da doença. Em diversos países do Hemisfério Norte está estabelecido o papel fundamental de animais domésticos, sobretudo ruminantes, na manutenção da infeção de C. burnetii em focos endêmicos. No caso do Brasil, seria fundamental um estudo para avaliar uma possível participação de pequenos mamíferos na epidemiologia da febre Q. Desta forma, o presente projeto objetiva realizar um inquérito sorológico frente a antígeno bruto de C. burnetii e um inquérito molecular para detecção de DNA de C. burnetii em pequenos mamíferos pertencentes às ordens Didelmorphia, Rodentia, Cingulata e Carnivora, provenientes de diferentes áreas antropizadas do estado de São Paulo e áreas naturais do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Serão testadas 524 amostras de soro e 277 amostras de DNA de sangue e órgãos internos de pequenos mamíferos, disponíveis em nosso laboratório e provenientes de animais capturados durante os anos de 2015-2018 em sete áreas geográficas, durante outro estudo sobre o papel de pequenos mamíferos na epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira, financiado pela FAPESP (processo 2013/18046-7). Os soros dos animais serão testados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) frente a antígeno bruto de C. burnetii cepa At12, para detecção de anticorpos IgG reativos a C. burnetii, sendo que as amostras de DNA extraído de sangue e tecidos serão testadas por um protocolo de taqman-PCR em tempo real (qPCR) para amplificação de um fragmento de 70 pb do gene de 'transposase elements" (IS1111) de C. burnetii, conforme protocolos pré-estabelecidos em nosso laboratório. Os resultados de soroprevalência de animais reagentes a C. burnetii, assim como as frequências de animais positivos na qPCR específica para C. burnetii serão analisados entre as sete áreas geográficas, assim entre os principais grupos de mamíferos (roedores e marsupiais), a fim de se buscar alguma diferença estatisticamente significante.

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