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Sacerdócio e Poder Imperial Augustano (I AEC - I EC) através da análise das representações político-religiosas de Tito Lívio na obra Ab Urbe Condita (Livros I-V)

Processo: 24/06405-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2024
Vigência (Término): 30 de abril de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:João Pedro de Almeida Castro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História de Roma   Representação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História de Roma | Ótavio Augusto | Poder imperial | Representação | Sacerdócio | Tito Lívio | História da Roma Antiga

Resumo

O presente trabalho enquadra-se nos eventos sucedidos entre os séculos I AEC e I EC. Período de fulcral importância para a República Romana, que viu sua estrutura de poder dar lugar a um novo regime pautado na figura centralizadora de Augusto, o Principado. Inserido nesta conjuntura, encontramos nosso autor Tito Lívio (64/59 AEC - 17 EC), historiador paduano cuja magnum opus foi Ab Urbe Condita, obra da antiguidade, de expressivo volume que narrou um exemplar passado romano, sob variados aspectos da sociedade que Lívio conhecia. Chama a atenção na narrativa a proeminência dos aspectos religiosos, com especial destaque as figuras sacerdotais e suas ações religiosas no amplo campo do direito sagrado, constituindo-se como uma das principais portadoras da tradição religiosa romana em sua obra. O emprego do sacerdócio em associação à tradição e consequentemente ao poder, aparenta ter recebido igual atenção do princeps Augusto durante o século I AEC, dada sua preocupação em propagar sua imagem enquanto sacerdote. Em complemento a sua posição sacerdotal, Augusto promoveu diversas reformas religiosas na Urbs que tiveram fundamental importância para a constituição do poder imperial. Diante da proeminência do sacerdócio em Ab Urbe Condita, nas ocupações e reformas religiosas promovidas pelo princeps no período, situamos nossa hipótese de trabalho. Essa consiste em analisar de que modo as representações político-religiosas de Tito Lívio associam-se à política do Imperador na construção de seu poder imperial por meio do vínculo com um passado de cunho exemplar constituído pelo autor. Para contemplar tal hipótese, lançamos uso da primeira pentade de livros de Ab Urbe Condita, que tratam de narrar toda a experiência monárquica em Roma, o estabelecimento da República e do consulado. Procuramos, deste modo, identificar como o passado narrado por Tito Lívio esteve vinculado com as questões de seu tempo, constituindo-se enquanto instância do poder.

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