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Perfil de citocinas inflamatórias e vesículas extracelulares como biomarcadores de resposta à radioterapia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

Processo: 23/16407-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Wanessa Fernanda Altei
Beneficiário:Igor Sampaio Fagundes
Instituição Sede: Hospital do Câncer de Barretos. Fundação Pio XII (FP). Barretos , SP, Brasil
Assunto(s):Biomarcadores   Neoplasias de cabeça e pescoço   Citocinas   Exossomos   Radioterapia   Vesículas extracelulares   Radiobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | câncer de cabeça e pescoço | citocinas | Exossomos | Radioterapia | vesículas extracelulares | Radiobiologia

Resumo

A radioterapia (RT), isolada ou em associação com outros agentes citotóxicos, tem papel fundamental no tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). Embora este tratamento tenha sido estabelecido como um grande pilar do tratamento oncológico para o CCECP, com boas taxas de resposta e controle de doença, os pacientes respondem de maneiras distintas a essa terapia, havendo inclusive pacientes que não possuem resposta a ela. Sendo assim, uma análise aprofundada a respeito das alterações moleculares relacionadas a esse esquema terapêutico pode auxiliar na busca de fatores capazes de predizer respostas clínicas. Diante da associação entre RT e o sistema imune, a detecção de marcadores derivados de danos carreados por vesículas extracelulares (EVs), por meio de técnicas como a biópsia líquida, é fundamental para o desenvolvimento de novos biomarcadores moleculares. Após RT, células tumorais alteram a produção e o conteúdo de suas EVs, como observado nos casos de aumento da expressão de HSP70 (Proteína de choque térmico-70) e falhas terapêuticas associadas à PD-L1. Nesse trabalho, investigaremos o perfil das EVs e das citocinas inflamatórias em pacientes expostos a RT associada a quimioterapia (QT) no Hospital de Câncer de Barretos (HCB). Com as amostras desses pacientes, disponíveis no biobanco da instituição, serão isoladas as EVs presentes em amostras de plasma livres de radiação, 5 meses pós-RT e 1 ano após conclusão do tratamento. O isolamento dessas EVs será feito por cromatografia de exclusão por tamanho molecular em coluna (SEC) e sua caracterização será realizada por microscopia eletrônica de transmissão (TEM), análise de nanopartículas (NTA) e quantificação proteica, além de que serão avaliados o perfil de biomarcadores como ALIX, HSP70, CD63, VEGFR, TGF-² e PD-L1 presentes nessas vesículas por meio de imunomarcação de EVs e Western Blotting. As citocinas presentes no plasma dos pacientes serão avaliadas utilizando-se a técnica de Cytometric Beads Array (CBA). Com isso, poderemos obter dados importantes que podem vir a ser traduzidos na predição de recidivas, metástases e resposta a tratamentos.

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