Bolsa 24/02387-4 - Estresse, Fluoxetina - BV FAPESP
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Efeitos da Fluoxetina sobre os déficits nos processos de memória aversiva no modelo de medo condicionado ao contexto em ratos estressados: possível envolvimento de receptores 5HT-1A do córtex pré-frontal medial

Processo: 24/02387-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Leonardo Resstel Barbosa Moraes
Beneficiário:Ana Clara Magalhães Franzoni
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse   Fluoxetina   Ratos   Transtornos de estresse pós-traumáticos   Neurofarmacologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estresse | Fluoxetina | Medo condicionado ao contexto | rato | Respostas autonômicas | transtorno de estresse pós-traumático | Neurofarmacologia

Resumo

Em situações de perigo, o organismo desencadeia respostas comportam e fisiológicas, incluindo respostas autonômicas, para enfrentar a ameaça. Somado a isso, é importante destacar que a memória aversiva está associada com essas situações, desempenhando uma função crucial na sobrevivência do organismo. A formação da memória envolve etapas distintas que compostas pelo processo de aquisição, consolidação (podendo ser de curto ou longo prazo) e evocação. Além disso, regiões cerebrais específicas desempenham papéis importantes nesses processos de memória. Pessoas com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), um distúrbio neuropsiquiátrico, apresentam déficits nos processos de formação e evocação de memórias aversivas. Modelos animais são essenciais para estudar as respostas associadas com medo, podendo ser baseados em medo inato ou aprendido. O modelo do Medo Condicionado ao Contexto (MCC) é caracterizado pela associação de um estímulo neutro a um estímulo aversivo incondicionado para criar uma resposta condicionada. O córtex pré-frontal medial (CPFM) e a amígdala, desempenham um papel fundamental na formação, evocação e extinção da memória de medo. O estresse associado a esse modelo causa alterações no eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e afeta a neurotransmissão de monoaminas, como a serotonina. A Fluoxetina (FLX), um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS), é usada no tratamento do TEPT, melhorando a extinção da memória aversiva consequentemente reduzindo a lembrança de eventos traumáticos. Diante disso, a hipótese do projeto é que a FLX revertera o prejuízo na extinção da memória de medo contextual em animais estressados através da ativação de receptores serotoninérgicos 5HT-1A presentes no CPFM.

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