Efeitos do extrato de Byrsonima aerugo como tratamento da esquistossomose mansônica - Análise in vivo e in vitro

• Processo: 24/12394-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Fernanda de Freitas Anibal
• Beneficiário: Isabela Cardoso Canossa
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Esquistossomose Medicamentos fitoterápicos Inflamação Schistosoma mansoni Tratamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Byrsonima aerugo | esquistossomose | Fitoterápico | Inflamação | Schistosoma mansoni | Tratamento | Esquistossomose mansônica

Resumo

A esquistossomose mansônica é uma parasitose causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni,classificada pela OMS como Doença Tropical Negligenciada e ainda hoje associada a altastaxas de morbimortalidade. Endêmica em regiões do Brasil que apresentam hospedeiros intermediários suscetíveis e saneamento básico inadequado, sua incidência está intimamente vinculada à pobreza. O agravo da doença é resultado preponderante de uma resposta imunoinflamatória exacerbada e descontrolada por parte do hospedeiro que alberga o verme. O Praziquantel é o único quimioterápico disponível para o tratamento da doença há mais de 40 anos, de modo que as limitações terapêuticas somadas a casos de resistência ao fármaco enfatizam a necessidade de buscar novas alternativas terapêuticas. Estudos acerca do extrato do alburno de Byrsonima aerugo destacam alto potencial anti-inflamatório e antioxidante, mostrando-se uma promissora possibilidade fitoterápica para tratar a esquistossomose mansônica. Na literatura, há carência de estudos acerca do uso terapêutico de plantas do gêneroByrsonima para helmintíases. Neste estudo, delineia-se o uso do extrato retirado do alburno de B. aerugo em modelo murino e nos vermes isolados (in vitro), com objetivo de analisar osefeitos deste na esquistossomose experimental. Os parâmetros parasitológicos serão examinados por meio da recuperação dos vermes adultos por perfusão abdominal e contagem de ovos nas fezes pelo método de Kato-Katz, e o perfil imunológico será avaliado por meio da contagem global dos leucócitos e diferencial das células sanguíneas e do lavado da cavidade peritoneal, dosagem das citocinas IL-4, IL-10 e IFN-³ e anticorpo IgE, bem como análises in vitro dos parasitos submetidos ao fitoterápico.