Entre o execrável e o admirável: o fenômeno do cangaço sob a ótica da imprensa paulista (1930 - 1939)

• Processo: 24/10780-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Edilene Teresinha Toledo
• Beneficiário: Kauan Pereira de Vasconcelos
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cangaço Civilização Imprensa Nordeste Opinião pública
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cangaço | Civilização | Imprensa | Nordeste | Opinião Pública | História do Cangaço, História de São Paulo e História do Nordeste.

Resumo

Este trabalho de pesquisa objetiva compreender as interpretações desenvolvidas pelaimprensa paulista acerca do fenômeno do cangaço através da análise de três importantesperiódicos em circulação durante a década de 1930, são eles: Correio Paulistano, Correio deS. Paulo e Gazeta Popular. A investigação estruturar-se-á de maneira a contribuir para oentendimento das diferentes visões marcadamente regionais, sejam elas positivas ou não, arespeito do banditismo no nordeste do país.Esses jornais serão abordados não apenas como fontes de informação, mas comoespaços de debate e formação de opinião, capazes de nos apresentar perspectivas interessantesa respeito da sociedade paulista - marcada por constantes ebulições políticas na década de1930 - e sua visão de si mesma, bem como da construção de uma imagem da região nordestea partir de um ideal de "civilização" acentuado que, supostamente, segundo os periódicospermitem entrever, São Paulo já teria alcançado.Pretende-se, através de um exame sensível das fontes e com apoio da bibliografiaselecionada, elucidar que o cangaço, apesar de ser um fenômeno regional, ultrapassou asfronteiras sertanejas e mobilizou a opinião pública na São Paulo "civilizada", despertandocuriosidade e desprezo, ódio e paixão.