Bolsa 24/09336-6 - Fígado gorduroso, Estradiol - BV FAPESP
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Efeitos do Receptor de Estrogênio Alfa Hepático sobre o Desenvolvimento de Esteatohepatite Associada à Disfunção Metabólica

Processo: 24/09336-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:João Paulo Gabriel Camporez
Beneficiário:Sandro Leão Matos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fígado gorduroso   Estradiol   Resistência à insulina   Metabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Esteatohepatite | Esteatose Hepática | estradiol | resistência a insulina | Metabolismo

Resumo

consumo de dieta rica em gorduras contribui amplamente para o desenvolvimento da síndrome metabólica, que inclui dislipidemia aterogênica, pressão arterial elevada, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus do tipo 2, sendo que, geralmente o fator central dessa síndrome é o desenvolvimento da resistência à insulina associado à obesidade. É possível observar que essas complicações metabólicas são menos prevalentes em mulheres jovens do que em homens na mesma idade ou mulheres na pós-menopausa. Diversos mecanismos são atualmente considerados como causadores da resistência à insulina, como metabolismo anormal de lipídios, acúmulo ectópico do mesmo, disfunção mitocondrial, além de inflamação e estresse de retículo endoplasmático. Além disso, outra complicação associada a doenças metabólicas é a Doença Hepática Gordurosa Associada à Disfunção Metabólica (MAFLD). Além disso, a MAFLD pode progredir para um estágio mais grave, apresentando características como esteatose macro e/ou microvesicular, infiltrado inflamatório lobular misto e balonizac'ao hepatocelular em área da veia centrolobular (zona III), podendo apresentar fibrose e corpúsculos de Mallory, sendo conhecido esse estado clínico como Esteatohepatite Associada à Disfunção Metabólica (MASH). Nas últimas décadas, estudos clínicos e experimentais revelaram que o estradiol (mais potente estrogênio) contribui enormemente para a homeostase glicêmica, provavelmente via a isoforma alfa de seu receptor (ER±). De fato, a redução da concentração de estrogênio durante a menopausa é associada com o aumento de gordura visceral e, por sua vez, doenças metabólicas como resistência à insulina, diabetes e doenças cardiovasculares. O mesmo fenótipo é observado em roedores fêmeas que passam por ovariectomia, tendo esse fenótipo revertido após o tratamento hormonal com estradiol. Sendo o fígado um órgão central no controle da homeostase metabólica, o objetivo geral desse projeto é estudar (in vivo) a função do receptor de estrogênio alfa (ER±) especificamente no fígado sobre o desenvolvimento de MASH utilizando animais com deleção do ER± especificamente no fígado (sistema Cre-Lox).

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