Bolsa 24/00277-7 - Relações internacionais, Rio de Janeiro - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

A guerra às drogas como prática securitária no brasil sob a perspectiva decolonial: uma análise sobre o rio de janeiro (1990-2010).

Processo: 24/00277-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Paulo José dos Reis Pereira
Beneficiário:Paula de Faria Donegá
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Relações internacionais   Rio de Janeiro   Segurança internacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Guerra às Drogas | Relações internacionais | Rio de Janeiro | Segurança Internacional | teoria decolonial | Relações Internacionais

Resumo

A política de Guerra às Drogas como prática securitária no Brasil funciona como um instrumento burocrático-repressivo, que se desenvolve de forma desproporcional na tentativa de enfrentar o narcotráfico e de lidar com sujeitos envolvidos em situações de marginalidade. Tendo sido incorporada no Brasil durante a década de 1990, as políticas e diretrizes que fundamentam a Guerra às Drogas reforçam as desigualdades, ao passo em que perpetuam e fortalecem a marginalização de certos grupos sociais. A partir de trabalhos, entrevistas e documentos oficiais produzidos acerca do tema das drogas na agenda internacional e nacional do Brasil, e também abarcando teóricos que possuem seu lócus de enunciação no Sul Global, verificar-se-á implementação da política de Guerra às Drogas no Brasil, em particular no município do Rio de Janeiro, no período que vai dos anos 1990 a 2010, abordando as consequências práticas desse conjunto de políticas, como a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), nas comunidades da cidade do Rio de Janeiro. Para isso, adotar-se-á uma perspectiva decolonial, que tornará possível uma análise crítica do tema, à medida que tensiona o conjunto de políticas antidrogas como um mecanismo neocolonial, manifestado a partir de um modelo epistemológico norte-americano, que busca controlar corpos e territórios, a partir do que conhecemos como colonialidade do poder.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)